Java ::: Tratamento de Erros ::: Passos Iniciais

Quais as diferenças entre checked exceptions, runtime exceptions e errors na linguagem Java?

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Checked exceptions (exceções verificadas), runtime exceptions (exceções de tempo de execução) e errors (erros) possuem diferenças importantes e devem ser entendidas perfeitamente para tirarmos maior proveito da plataforma Java.

Entre as checked exceptions podemos citar FileNotFoundException, ClassNotFoundException e IOException. Agora veja: problemas tais como um arquivo não encontrado, uma classe não encontrada ou problemas com entrada e saída (talvez a impressora parou de responder ou a rede caiu) fogem completamente do domínio da aplicação. Tais exceções não são provocadas por código mal escrito ou mal testado. Desta forma, o Java força que todas as checked exceptions estejam em um bloco try...catch. Vamos ver se isso é verdade? Observe o trecho de código abaixo:

import java.io.*;

public class Estudos{
  public static void main(String[] args){
    DataInputStream in = new DataInputStream(
      new BufferedInputStream(
        new FileInputStream("conteudo.txt")));
        
    while(in.available() != 0)
      System.out.print((char) in.readByte());
    
    System.exit(0);
  }
}

Se tentarmos compilar este código teremos o seguinte resultado:

Estudos.java:7: unreported exception 
java.io.FileNotFoundException; must be caught 
or declared to be thrown
  new FileInputStream("conteudo.txt")));
  ^
Estudos.java:9: unreported exception 
java.io.IOException; must be caught or 
declared to be thrown
  while(in.available() != 0)
           ^
Estudos.java:10: unreported exception 
java.io.IOException; must be caught or 
declared to be thrown
  System.out.print((char) in.readByte());
                             ^
3 errors


Aqui nós temos uma exceção FileNotFoundException e duas exceções IOException. Vamos nos concentrar na exceção gerada pelo construtor da classe FileInputStream. Folheando a documentação do Java nós encontramos:

public FileInputStream(String name)
  throws FileNotFoundException


É aqui que as coisas começam a ficar interessantes. Todos os métodos Java que podem atirar exceções verificadas são marcados com throws e o tipo de exceção lançada. A palavra throws é usada para transferir a responsabilidade do tratamento do erro para o chamador de tais métodos. Outro exemplo é o método readByte() da classe DataInputStream:

public final byte readByte()
  throws IOException


Para corrigir as exceções acima, só precisamos usar um bloco try...catch. Veja:

import java.io.*;

public class Estudos{
  public static void main(String[] args){
    try{
      DataInputStream in = new DataInputStream(
        new BufferedInputStream(
          new FileInputStream("conteudo.txt")));
        
      while(in.available() != 0)
        System.out.print((char) in.readByte());
    } 
    catch(IOException e){
      System.out.print(e.getMessage());
    }

    System.exit(0);
  }
}  

Exceções verificadas são todas aquelas que descendem de Exception mas não descendem de RuntimeException.

As exceções de tempo de execução (runtime exceptions) são provocadas por código mal escrito ou mal testado, ou seja, são causadas por nós programadores. Entre estas exceções podemos citar ArithmeticException, IndexOutOfBoundsException e NoSuchElementException. De fato, um erro aritmético é responsabilidade do programador, pois cabe a este verificar se os valores estão dentro da faixa permitida por cada tipo de dados.

Ao contrário das exceções verificadas, o compilador não força o uso do bloco try...catch para as runtime exceptions. De fato, isso é fácil de compreender, uma vez que tais exceções não deveriam jamais aparecer.

Contudo, pode ser desejável usar o bloco try...catch em casos em que os valores de uma operação são definidos pelo usuário. Veja um exemplo:

import java.util.*;

public class Estudos{
  public static void main(String[] args){
    Scanner in = new Scanner(System.in);
    
    System.out.print("Informe um inteiro: ");
    int valor = in.nextInt();

    System.out.print("Informe outro inteiro: ");
    int valor2 = in.nextInt();

    System.out.println("O resultado é " + 
      valor / valor2);
  }
}

Se executarmos este código e informarmos o valor 0 para o segundo inteiro, teremos a seguinte exceção:

Informe um inteiro: 4
Informe outro inteiro: 0
Exception in thread "main" 
  java.lang.ArithmeticException: / by zero
  at Estudos.main(Estudos.java:13)


Uma forma de corrigir isso é testando os valores informados para verificar suas faixas ou lançar uma exceção. Veja como usamos esta última alternativa:

import java.util.*;

public class Estudos{
  public static void main(String[] args){
    Scanner in = new Scanner(System.in);
    
    System.out.print("Informe um inteiro: ");
    int valor = in.nextInt();

    System.out.print("Informe outro inteiro: ");
    int valor2 = in.nextInt();

    try{
      System.out.println("O resultado é " + 
        valor / valor2);
    }
    catch(ArithmeticException e){
      System.out.println("Uma exceção " +
       "ArithmeticException ocorreu, " +
       "possivelmente uma tentativa de " +
       "divisão por zero.");
    }
  }
}

Agora se informarmos zero para o segundo inteiro, teremos:

Informe um inteiro: 5
Informe outro inteiro: 0
Uma exceção ArithmeticException ocorreu, 
possivelmente uma tentativa de divisão
por zero.


As runtime exceptions (causadas por falha nossa, os programadores) descedem de java.lang.RuntimeException.

Além das runtime exceptions e das checked exceptions, temos também os errors, que descedem de java.lang.Error e não devem jamais ser atirados ou tratados em blocos try...catch. Este tipo de erro é reservado para indicar problema na JVM. Entre tais erros temos OutOfMemoryError, que é lançado quando a Java Virtual Machine não consegue alocar um objeto porque sua fatia de memória esgotou e o Garbage Collector ainda não liberou mais memória. Não há razão para tratarmos isso em um bloco try...catch uma vez que, ao contrário de C++, a liberação de memória só é feita pelo GC. O melhor a fazer é deixar mesmo o programa ser encerrado e encontrar alternativas para a correção do problema.


Java ::: Coleções (Collections) ::: Set (Conjunto)

Como usar objetos da interface Set do Java para representar a interseção (ou intersecção) de dois ou mais conjuntos

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Na teoria dos conjuntos, a interseção (português brasileiro) ou intersecção (português europeu) de dois ou mais conjuntos é o conjunto dos elementos que, simultaneamente, pertencem a dois ou mais destes conjuntos. Assim, seja A = {2, 5, 8, 19, 30} e B = {2, 3, 1, 30}. A interseção desses dois conjuntos é C = {2, 30}.

Na programação Java podemos representar a interseção de dois conjuntos usando objetos da interface Set e qualquer uma de suas implementações. Para este exemplo vou usar a classe TreeSet, que permite a ordenação dos elementos. Veja o código:

package estudos;

import java.util.Iterator;
import java.util.Set;
import java.util.TreeSet;

public class Estudos{
  public static void main(String[] args) {
    // primeiro conjunto
    Set<Integer> conjuntoA = new TreeSet<>();
    conjuntoA.add(2);
    conjuntoA.add(5);
    conjuntoA.add(8);
    conjuntoA.add(19);
    conjuntoA.add(30);
    
    // segundo conjunto
    Set<Integer> conjuntoB = new TreeSet<>();
    conjuntoB.add(2);
    conjuntoB.add(3);
    conjuntoB.add(1);
    conjuntoB.add(30);
    
    // vamos obter a interseção dos dois conjuntos      
    Set<Integer> conjuntoC = intersecao(conjuntoA, conjuntoB);        
    
    // vamos exibir os elementos no conjunto C
    Iterator iterator = conjuntoC.iterator();
    while(iterator.hasNext()){
      System.out.println(iterator.next());
    }
  }
  
  // método genérico que permite obter a interseção de dois conjuntos
  public static <T> Set<T> intersecao(Set<T> conjA, Set<T> conjB){
    Set<T> conjC = new TreeSet<>();
    // percorremos todos os elementos do conjunto A
    for(T elemento: conjA){
      // e verificamos se o elemento está contido no conjunto B
      if(conjB.contains(elemento)){
        conjC.add(elemento); // se estiver contido nós o adicionamos no conjunto C 
      }
    }
    
    return conjC; // e retornamos o conjunto C
  }
}

Ao executarmos este código teremos o seguinte resultado:

2
30


Python ::: Dicas & Truques ::: Lista (List)

Como adicionar uma lista Python ao final de outra usando o método extend()

Quantidade de visualizações: 7733 vezes
A função extend() do objeto List da linguagem Python nos permite adicionar todos os elementos de uma determinada lista ao final de outra lista. É claro que qualquer objeto que fornece uma forma de iteração pode ser passado ao método, incluindo uma List, um Set, uma Tuple, etc.

Veja um trecho de código no qual criamos duas listas de inteiros e adicionamos todos os elementos da segunda lista ao final da primeira:

"""
  Este exemplo mostra como adicionar os elementos
  de uma lista ao final de outra
"""

def main():
  # cria uma lista de inteiros
  valores1 = [2, 5, 12, 2, 3]
  print(valores1)

  # cria uma lista de pontos-flutuantes 
  valores2 = [4.3, 6.43, 8.1]
  print(valores2)

  # insere a segunda lista no final da primeira
  valores1.extend(valores2)

  # exibe o resultado final
  print(valores1)

if __name__== "__main__":
  main()

Ao executar este código Python nós teremos o seguinte resultado:

[2, 5, 12, 2, 3]
[4.3, 6.43, 8.1]
[2, 5, 12, 2, 3, 4.3, 6.43, 8.1]


CSS ::: Dicas & Truques ::: Barras de Navegação, Menus e Dropdowns

Como criar uma barra de menus na horizontal usando CSS e o valor inline-block para a propriedade display

Quantidade de visualizações: 564 vezes
Nesta dica mostrarei como podemos criar uma barra de menus horizontal usando CSS. Para isso cada item de menu será um elemento <li>, contidos dentro de um elemento <ul>. O truque é definir o valor inline-block para a propriedade display de cada elemento <li>.

Veja a página HTML e CSS completa para o exemplo:

<!doctype html>
<html>
<head>
  <title>Estudos CSS</title>
  
<style>
  #menu{
    background-color: #eeeeee; 
    list-style-type: none;
    text-align: center;
    margin: 0;
    padding: 0;
  }

  #menu li {
    display: inline-block;
    font-size: 20px;
    padding: 20px;
    text-decoration: none;
  }
  
  #menu li a{
    text-decoration: none;
  }
</style>

</head>
  
<body>

<h1>Exemplo de Barra de Menu Horizontal</h1>

<p>Veja como podemos usar o valor inline-block para
  a propriedade display do CSS para criar uma barra
  de menu na horizontal</p>

<ul id="menu">
  <li><a href="index.php">Início</a></li>
  <li><a href="servicos.php">Serviços</a></li>
  <li><a href="produtos.php">Produtos</a></li>  
  <li><a href="contatos.php">Contatos</a></li>
</ul>
  
</body>
</html>



Java ::: Dicas & Truques ::: Mouse e Teclado

Como ligar ou desligar a tecla Caps Lock do seu teclado usando Java

Quantidade de visualizações: 18114 vezes
Nesta dica mostrarei como ligar ou desligar a tecla Caps Lock (tudo maiúsculo) do seu teclado usando o método setLockingKeyState() da classe Toolkit, do pacote java.awt. Note que passei o valor true para ligar o Caps Lock e false para desligar.

Veja o código completo para o exemplo:

 
import java.awt.Toolkit;
import java.awt.event.*;
 
public class Estudos{
  public static void main(String[] args){
    Toolkit tk = Toolkit.getDefaultToolkit();    
     
    // Liga a tecla Caps Lock
    tk.setLockingKeyState(KeyEvent.VK_CAPS_LOCK, true);
     
    // Para desligar basta usar:
    // tk.setLockingKeyState(KeyEvent.VK_CAPS_LOCK, false);    
 
    System.exit(0);
  }
}

Esta dica foi testada no Java 8 e Windows 10.


C# ::: Dicas & Truques ::: Arrays e Matrix (Vetores e Matrizes)

Como retornar a quantidade de dimensões de uma matriz em C# usando a propriedade Rank

Quantidade de visualizações: 8218 vezes
A propriedade Rank de um array do C# pode ser usada para obtermos a quantidade de dimensões de uma matriz (unidimensional, bidimensional, tridimensional, etc). Esta propriedade retorna um inteiro contendo a quantidade de dimensões.

Veja o código para o exemplo:

using System;

namespace Estudos {
  class Program {
    static void Main(string[] args) {
      // cria uma matriz de duas dimensões: quatro linhas
      // e duas colunas
      int[,] matriz = new int[4, 2];

      // obtém a quantidade de dimensões
      int dimen = matriz.Rank;
      Console.WriteLine("Este array possui " + dimen + " dimensões.");

      Console.WriteLine("\n\nPressione uma tecla para sair...");
      Console.ReadKey();
    }
  }
}

Ao executar este código C# nós teremos o seguinte resultado:

Este array possui 2 dimensões.


Java ::: Dicas & Truques ::: Strings e Caracteres

Como converter um valor inteiro em um caractere da tabela ASCII em Java fazendo um cast de int para char

Quantidade de visualizações: 199 vezes
Nesta dica mostrarei como é possível ler um valor inteiro e obter o caractere correspondente na tabela ASCII. Veja que tudo que temos a fazer é realizar uma conversão forçada de int para char.

Veja o código completo para o exemplo:

package arquivodecodigos;

import java.util.Scanner;

public class Estudos{
  public static void main(String[] args){
    Scanner entrada = new Scanner(System.in);
    
    // vamos pedir para o usuário informar um número
    System.out.print("Informe um número inteiro: ");
    int numero = Integer.parseInt(entrada.nextLine());
    
    // vamos converter o número para um caractere
    char letra = (char)numero;
    
    // e agora mostramos o resultado
    System.out.println("A letra correspondente é: " + letra);
        
    System.exit(0);
  }
} 

Ao executarmos este código Java nós teremos o seguinte resultado:

Informe um número inteiro: 65
A letra correspondente é: A


PHP ::: Dicas & Truques ::: Arquivos e Diretórios

Como excluir um arquivo ou imagem em PHP usando a função unlink()

Quantidade de visualizações: 20743 vezes
Esta dica mostra como podemos excluir um arquivo ou uma imagem usando PHP. Para isso vamos usar a função unlink(). Esta função recebe o caminho e nome do arquivo a ser excluído e retorna TRUE se a exclusão foi feita com sucesso e FALSE caso contrário.

Veja o código:

<?php
  // caminho e nome do arquivo (o diretório no qual o arquivo 
  // a ser excluído está deve ter permissão de escrita
  $arquivo = "/home/xxxx/arquivos/dados.txt";
  
  // vamos excluir
  if(unlink($arquivo)){
    echo "Arquivo excluído com sucesso.";
  }
  else{
    echo "Não foi possível excluir o arquivo.";
  }
?>

Se você pretende excluir um diretório e não um arquivo, use a função rmdir().


C# ::: Datas e Horas ::: DateTime

Como usar a estrutura DateTime do C# em seus programas

Quantidade de visualizações: 9486 vezes
A estrutura DateTime representa um momento no tempo, geralmente expressado como uma data e hora do dia. O tipo DateTime representa datas e horas com valores na faixa de meia-noite do dia 1º de janeiro de 0001 Anno Domini (Common Era) até as 11:59:59 da noite do dia 31 de dezembro de 9999 A.D. (C.E.).

Os valores de horas são medidos em unidades de 100 nanosegundos chamados de ticks e uma data em particular é o número de ticks desde a meia-noite do dia 1º de janeiro de 0001 A.D (C.E) no calendário Gregoriano (GregorianCalendar). Por exemplo, um valor de tick de 31241376000000000L representa a data 1º de janeiro de 0100 (sexta-feira) à meia-noite. O valor DateTime é sempre expresso no contexto de um calendário explícito ou padrão.

Considerações sobre versões

Em versões do .NET Framework anteriores à 2.0, a estrutura DateTime contém um campo de 64 bits composto de um campo de 2 bits não usados concatenados com um campo privado Ticks, que é um campo sem sinal de 62 bits que contém o número de ticks que representam a data e hora. O valor do campo Ticks pode ser obtido por meio da propriedade Ticks.

A partir do .NET Framework 2.0, a estrutura DateTime contém um campo de 64 bits composto de um campo privado Kind concatenado com o campo Ticks. O campo Kind é um campo de 2 bits que indica se a estrutura DateTime representa uma hora local, uma hora UTC (Coordinated Universal Time) ou um hora em um fuso horário não especificado. O campo Kind é usado quando estamos efetuando conversões de horas entre fuso horários, mas, não é usado para comparações de datas e horas ou aritmética. O valor do campo Kind pode ser obtido por meio da propriedade Kind.

É importante observar que uma alternativa ao uso da estrutura DateTime para se trabalhar com datas e horas em um fuso horário em particular é a estrutura DateTimeOffset. Esta estrutura guarda as informações de data e hora em um campo DateTime privado e o número de minutos pelos quais a data e hora diferem do horário UTC em um campo Int16 privado. Isso torna possível usarmos um valor DateTimeOffset para refletir as horas em um fuso horário em particular, enquanto um valor DateTime pode, sem causar confusão, refletir somente a hora UTC e do fuso horário local.

Valores DateTime

As descrições de valores de horas no tipo DateTime geralmente são expressas usando o padrão Coordinated Universal Time (UTC), que é o nome reconhecido internacionalmente para o Greenwich Mean Time (GMT). O Coordinated Universal Time é a hora de acordo com as medições em longitude de zero graus, ou seja, o ponto de origem UTC. Horários de verão não são aplicáveis ao UTC.

A hora local é relativa a um determinado fuso horário. Um fuso horário está associado à diferença de fuso horário, que é o deslocamento do fuso horário medido em horas a partir do ponto de origem UTC. Além disso, a hora local é opcionalmente afetada pelo horário de verão, que adiciona ou subtrai uma hora à duração do dia. Consequentemente, a hora local é calculada adicionando-se a diferença de fuso horário ao UTC e ajustando o horário de verão se necessário. A diferença de fuso horário no ponto de origem UTC é zero.

A hora UTC é ideal para cálculos, comparações e armazenamento de datas e horas em arquivos. A hora local é apropriada para a exibição em interfaces do usuário em aplicações desktop. Aplicações que são acessadas em diferentes fuso horários (tais com aplicações web) também precisam fornecer meios para a correta adequação a tais fuso horários.

Veja um trecho de código no qual usamos a propriedade Now da estrutura DateTime para exibir a data e hora local no formato longo:

static void Main(string[] args){
  // Data e hora atual
  DateTime agora = DateTime.Now;

  // exibe o resultado
  System.Console.WriteLine("{0:F}", agora);

  // pausa o programa
  Console.ReadKey();
}

O resultado da execução deste código será algo parecido com:

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2008 19:54:46.


Delphi ::: Data Controls (Controles de Dados) ::: TDBGrid

Como usar a propriedade PickList para definir ou obter a lista de escolhas para uma determinada coluna do TDBGrid do Delphi

Quantidade de visualizações: 11725 vezes
A propriedade PickList, do tipo TStrings, é usada quando queremos fornecer uma lista de itens da qual um poderá ser escolhido como conteúdo da célula pertencente a uma determinada coluna. Em tempo de design podemos definir os itens da lista clicando no DBGrid e escolhendo a opção Columns Editor. Em seguida escolha a coluna desejada e dê duplo-clique na propriedade PickList. Imediatamente o String List Editor será exibido. Neste editor podemos inserir os itens, cada um em sua linha. Em tempo de execução a lista de itens será exibida quando a célula estiver em edição. Note que, isso só acontecerá se o valor cbsAuto estiver definido para a propriedade ButtonStyle da coluna.

Em tempo de execução podemos adicionar itens na propriedade PickList usando o seguinte trecho de código:

procedure TForm3.Button3Click(Sender: TObject);
begin
  // vamos adicionar um novo item na PickList da primeira coluna
  DBGrid1.Columns[0].PickList.Add('40');
end;

Veja agora um trecho de código no qual acessamos a propriedade PickList da coluna e exibimos seu conteúdo em um TMemo:

procedure TForm3.Button3Click(Sender: TObject);
var
  i: Integer;
begin
  // vamos adicionar o conteúdo da PickList da primeira coluna
  // a um TMemo
  for i := 0 to DBGrid1.Columns[0].PickList.Count - 1 do
    begin
      Memo1.Lines.Add(DBGrid1.Columns[0].PickList[i]);
    end;
end;

Como a propriedade PickList da classe TColumn é do tipo TStrings, podemos efetuar várias operações na lista de itens, tais como, adicionar novos itens, excluir, ordenar os itens, etc.

Esta dica foi escrita e testada no Delphi 2009.

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