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C# ::: Dicas & Truques ::: Programação Orientada a Objetos

Como usar herança em C# - Programação Orientada a Objetos em C#

Quantidade de visualizações: 27020 vezes
Herança é uma dos três princípios fundamentais da programação orientada a objetos porque ela permite a criação de hierarquia nos objetos que compõem o sistema. Em C#, uma classe que tem seus dados e métodos herdados por outra é chamada de classe base ou super classe e a classe que herda tais dados é chamada de classe derivada ou sub-classe.

O que um aluno, um professor e um funcionário possuem em comum? Todos eles são pessoas e, portanto, compartilham alguns dados comuns. Todos têm nome, idade, endereço, etc. E, o que diferencia um aluno de uma outra pessoa qualquer? Um aluno possui uma matrícula; Um funcionário possui um código de funcionário, data de admissão, salário, etc; Um professor possui um código de professor e informações relacionadas à sua formação.

É aqui que a herança se torna uma ferramenta de grande utilidade. Podemos criar uma classe Pessoa, que possui todos os atributos e métodos comuns a todas as pessoas e herdar estes atributos e métodos em classes mais específicas, ou seja, a herança parte do geral para o mais específico. Comece criando uma classe Pessoa como mostrado no código a seguir:

class Pessoa{
  public string nome;
  public int idade;
}

Esta classe possui os atributos nome e idade. Estes atributos são comuns a todas as pessoas. Veja agora como podemos criar uma classe Aluno que herda estes atributos da classe Pessoa e inclui seu próprio atributo, a saber, seu número de matrícula. Eis o código:

 
class Aluno: Pessoa{
  public string matricula;
}

Observe que, em C#, os dois-pontos são usados para indicar a herança. A classe Aluno agora possui três atributos: nome, idade e matricula. Veja uma aplicação demonstrando este relacionamento:

static void Main(string[] args){
  // cria um objeto da classe Aluno
  Aluno aluno = new Aluno();

  aluno.nome = "Osmar J. Silva";
  aluno.idade = 36;
  aluno.matricula = "AC33-65";

  // Exibe o resultado
  Console.WriteLine("Nome: " + aluno.nome + "\n" +
    "Idade: " + aluno.idade + "\n" +
    "Matrícula: " + aluno.matricula);

  Console.WriteLine("\n\nPressione uma tecla para sair...");
  Console.ReadKey();
}

A herança nos fornece um grande benefício. Ao concentrarmos características comuns em uma classe e derivar as classes mais específicas a partir desta, nós estamos preparados para a adição de novas funcionalidades ao sistema. Se mais adiante uma nova propriedade comum tiver que ser adicionada, não precisaremos efetuar alterações em todas as classes. Basta alterar a superclasse e pronto. As classes derivadas serão automaticamente atualizadas.


Revit Python Shell ::: Dicas & Truques ::: Selection, Seleção

Como pedir para o usuário selecionar somente um elemento no Revit usando a função PickObject() do objeto Selection do Revit Python Shell

Quantidade de visualizações: 367 vezes
Nesta dica mostrarei como podemos usar a função PickObject() do objeto Selection do Revit Python Shell para pedir para o usuário selecionar somente um elemento na área de desenho do Revit. Note que o objeto Selection é obtido a partir do objeto uidoc, carregado automaticamente pelo Revit Python Shell.

Depois que o usuário seleciona o elemento, nós usamos a função doc.GetElement() para receber a referência ao elemento e convertê-la para um elemento real. Então, para finalizar, nós acessamos a propriedade Id do elemento e a exibimos na tela.

Veja o código Revit Python Shell completo para o exemplo:

# faz o import necessário
from Autodesk.Revit.UI.Selection import ObjectType

# precisamos ocultar a janela do Revit Python Shell
__window__.Hide()
 
# agora fazemos uma chamada à função PickObject() do objeto Selection e retornamos
# uma Reference
selecionado = uidoc.Selection.PickObject(ObjectType.Element, "Selecione um elemento")
 
# depois que o usuário fizer a seleção nós mostramos a janela do
# Revit Python Shell novamente
__window__.Show()
__window__.Topmost = True
 
# obtemos o elemento a partir de sua referência usando a função
# GetElement() do objeto Document
elemento = doc.GetElement(selecionado)
 
# e mostramos o resultado
print("O id do elemento selecionado é: {0}".format(elemento.Id))

Ao executar este código Revit Python Shell nós teremos o seguinte resultado:

O id do elemento selecionado é: 359410

Veja como usei as funções __window__.Hide(), __window__.Show() e __window__.Topmost = True para ocultar a janela do Revit Python Shell e exibí-la novamente depois que o usuário fizer a seleção do elemento. Sem essas funções essa operação não pode ser realizada.


Java ::: Dicas & Truques ::: Strings e Caracteres

Apostila Java para iniciantes - Como concatenar strings em Java usando o operador "+"

Quantidade de visualizações: 8 vezes
Strings, ou seja, palavras, frases e textos, são concatenadas em Java usando-se o operador de adição "+". Lembre-se: concatenar significa juntar, agrupar, mesclar, etc.

Veja um exemplo completo no trecho de código a seguir:

 
public class Estudos{
  public static void main(String[] args){
    String s1 = "Bom dia, ";
    String s2 = "meu caro amigo!";
    String s3 = s1 + s2;
     
    System.out.println(s3);
     
    System.exit(0);
  }
} 

Ao executar este código Java nós teremos o seguinte resultado:

Bom dia, meu caro amigo!


Java ::: Java para Engenharia ::: Física - Mecânica

Como calcular a velocidade de um corpo dado sua massa e sua energia cinética usando a linguagem Java

Quantidade de visualizações: 1251 vezes
A Energia cinética é uma das formas da energia mecânica e definida como a energia de movimento, pois está relacionada com o estado de movimento de um corpo.

Variando de acordo com o movimento e a massa do corpo, esse tipo de energia tem sua existência condicionada à velocidade, uma vez que nos corpos em repouso ela não existe, pois a velocidade é nula.

Essa vertente de energia depende da relação entre corpo e o ponto referencial do observador. Se houver velocidade, haverá energia cinética. Portanto, não trata-se de uma energia invariável, mas sim de um tipo de energia mecânica que é determinada em função da massa do corpo em movimento, medida em quilogramas (kg), e da velocidade desenvolvida por ele, medida em metros por segundo (m/s).

A fórmula para obtenção da velocidade de um corpo, quando temos a sua energia cinética e a sua massa é:

\[\text{v} = \sqrt{\frac{E_c}{\frac{1}{2}\text{m}}}\]

Onde:

m ? massa do corpo (em kg).

Ec ? energia cinética (em joule, J).

v ? velocidade do corpo (em m/s).

Vamos ver um exemplo agora? Observe o seguinte enunciado:

1) Determine qual é a velocidade em que se move um corpo de 20kg cuja energia cinética é igual a 400J.

Note que o exercício já nos dá os valores em suas unidades de medidas no SI (Sistema Internacional de Medidas). Tudo que temos a fazer é converter a fórmula para código Java. Veja:

package arquivodecodigos;

public class Estudos{
  public static void main(String args[]){
    // energia cinética
    double energia_cinetica = 400; // em joule
    // massa do corpo
    double massa = 20; // em kg
    
    // e então calculamos a velocidade do corpo
    double velocidade = Math.sqrt(energia_cinetica / (0.5 * massa));
  
    // mostramos o resultado
    System.out.println("A velocidade do corpo é: " + velocidade + "m/s");     
  }
} 

Ao executar este código Java nós teremos o seguinte resultado:

A velocidade do corpo é: 6.324555320336759m/s

Não se esqueça de que a velocidade retornada estará em metros por segundo.


C ::: Dicas & Truques ::: Ponteiros, Referências e Memória

Apostila C para iniciantes - Como usar ponteiros na linguagem C

Quantidade de visualizações: 32496 vezes
Antes de pensarmos em ponteiros, é importante nos lembrarmos de alguns aspectos referentes à variáveis. Dependendo do seu conhecimento de programação, você deve saber que variáveis possuem nomes que as identificam durante a execução do programa. Você deve saber também que uma variável armazena um valor (que pode ser fixo, no caso de uma constante, ou pode mudar durante a execução de seus códigos).

O que poucos programadores se lembram é que uma variável possui um endereço, e que o nome da variável não é nada mais que um apelido para a localização deste endereço. Desta forma, um ponteiro não é nada mais que um tipo especial de variável que armazena o endereço de outra. Veja um exemplo:

#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>

int main(int argc, char *argv[])
{
  // variável do tipo int
  int valor = 10;

  // ponteiro para uma variável do tipo int
  int *p = &valor;

  // exibe o valor da variável "valor", apontada
  // pelo ponteiro p
  printf("%d", *p);

  printf("\n\n");

  system("PAUSE");
  return 0;
}

Neste código nós temos a declaração e definição de duas variáveis:

int valor = 10;
int *p = &valor;

A primeira variável é uma variável do tipo int e a segunda é um ponteiro para uma variável do tipo int. Veja que devemos sempre usar "*" antes do nome de um ponteiro em sua declaração. O símbolo "&" serve para indicar que estamos acessando o endereço de uma variável e não o seu conteúdo. O resultado destas duas linhas é que agora temos um ponteiro que nos permite acessar e manipular a variável valor.

Observe a linha:

printf("%d", *p);

Aqui nós estamos acessando o valor da variável apontada por p. Veja o uso do símbolo "*" para acessar o valor da variável. Isso é chamado de desreferenciamento de ponteiros. Pareceu complicado? Veja uma linha de código que altera indiretamente o valor da variável valor para 30:

*p = 30;

Ponteiros são ferramentas muito importantes na programação em C. No entanto, é preciso ter muito cuidado ao lidar com eles. A primeira coisa a ter em mente é que um ponteiro não está apontando para nenhum lugar até que atribuimos a ele o endereço de uma outra variável. E é aí que mora o perigo. Um programa entra em colapso absoluto se tentarmos acessar um ponteiro que aponta para um local de memória que já foi liberado novamente ao sistema. No caso menos grave, estaremos tentando acessar locais de memória inválidos ou reservados a outros programas ou tarefas do sistema operacional. Isso me lembra os velhos tempos da tela azul de morte.


JavaScript ::: Dicas & Truques ::: Mouse e Teclado

Como bloquear o botão direito do mouse em suas páginas HTML usando JavaScript

Quantidade de visualizações: 150 vezes
Em algumas situações, principalmente games desenvolvidos em JavaScript ou HTML5, nós gostaríamos de evitar o botão direito do mouse, ou seja, o menu de contexto no corpo da página web.

Para isso só precisamos retornar false para o evento oncontextmenu. Veja como isso pode ser feito no trecho de código JavaScript abaixo:

<html>
<head>
  <title>Estudos JavaScript</title>
</head>
 
<body oncontextmenu="return false">

<h1>Você não pode usar o botão direito nessa página</h1>

</body>
</html>

Uma boa idéia é avisar ao usuário (por meio de uma mensagem window.alert) que ele não pode usar o botão de contexto no documento HTML. Veja:

<html>
<head>
  <title>Estudos JavaScript</title>
</head>
 
<body oncontextmenu="return aviso()">

<script type="text/javascript">
  function aviso(){
    window.alert("Botão direito não permitido.");
    return false;
  }
</script>

</body>
</html>

Agora, ao clicarmos com o botão direito do mouse na página, uma mensagem window.alert será exibida com o seguinte texto:

Botão direito não permitido.


QGIS ::: PyQGIS API ::: Projeto QGIS - Classe QgsProject

Como definir o título do projeto do QGIS usando PyQGIS e a função setTitle() da classe QgsProject

Quantidade de visualizações: 280 vezes
Nesta dica mostrarei como podemos definir o título do projeto do QGIS usando PyQGIS. Para isso nós vamos usar a função setTitle() da classe QgsProject da PyQGIS API.

Note que o título do projeto do QGIS pode ser definido manualmente indo no menu Projeto -> Propriedades. Na janela Propriedades nós acessamos a guia Geral e definimos no campo Título do Projeto o valor que desejamos.

Veja o código PyQGIS completo que mostra como definir o título do projeto atual do QGIS:

# vamos definir o título do projeto do QGIS
titulo = "Projeto Empresa X Goiânia-GO"
QgsProject.instance().setTitle(titulo)
 
# e mostramos uma mensagem
QMessageBox.information(None, "Aviso",
  "O título do projeto foi definido com sucesso")

Ao executar este código PyQGIS nós teremos um resultado parecido com:

O título do projeto foi definido com sucesso


Dart ::: Desafios e Lista de Exercícios Resolvidos ::: Estruturas de Controle

Exercício Resolvido de Dart - Como testar se um ano é bissexto em Dart - Um programa que lê um ano com quatro dígitos e informa se ele é bissexto ou não

Quantidade de visualizações: 1529 vezes
Pergunta/Tarefa:

Chama-se ano bissexto o ano ao qual é acrescentado um dia extra, ficando ele com 366 dias, um dia a mais do que os anos normais de 365 dias, ocorrendo a cada quatro anos (exceto anos múltiplos de 100 que não são múltiplos de 400). Isto é feito com o objetivo de manter o calendário anual ajustado com a translação da Terra e com os eventos sazonais relacionados às estações do ano. O último ano bissexto foi 2012 e o próximo será 2016.

Um ano é bissexto se ele for divisível por 4 mas não por 100, ou se for divisível por 400.

Escreva um programa Dart que pede ao usuário um ano com quatro dígitos e informa se ele é bissexto ou não.

Sua saída deverá ser parecida com:

Informe o ano: 2024
O ano informado é bissexto.
Resposta/Solução:

Veja a resolução comentada deste exercício usando Dart:

// Vamos importar a biblioteca dart:io
import "dart:io";

void main(){
  // vamos solicitar que o usuário informe um ano
  stdout.write("Informe o ano: ");
  int ano = int.parse(stdin.readLineSync());  
  
  // vamos verificar se o ano informado é bissexto
  if(((ano % 4 == 0) && (ano % 100 != 0)) || (ano % 400 == 0)){
    print("O ano informado é bissexto.");  
  }
  else{
    print("O ano informado não é bissexto.");  
  }
}



Java ::: Dicas & Truques ::: Strings e Caracteres

Como usar o método startsWith() da classe String do Java para verificar se uma string começa com uma substring - Como testar o conteúdo no início de uma string

Quantidade de visualizações: 380 vezes
Em algumas situações gostaríamos de verificar se uma palavra, frase ou texto começa com uma determinada substring. Para isso podemos usar o método startsWith() da classe String da linguagem Java.

Veja um código completo no qual verificamos se um endereço de um site na internet começa com "https":

package arquivodecodigos;

public class Estudos{
  public static void main(String[] args){
    String site = "https://www.arquivodecodigos.com.br";
     
    if(site.startsWith("https")){
      System.out.println("Este site parece ser seguro.");
    }
    else{
      System.out.println("Este site não parece ser seguro.");  
    }
     
    System.exit(0);
  }
}  

Ao executarmos este código nós teremos o seguinte resultado:

Este site parece ser seguro.


MySQL ::: Dicas & Truques ::: Chaves, Índices e Restrições de Integridade Referencial

Como criar chaves estrangeiras no MySQL - Como criar Foreign Keys em tabelas do MySQL

Quantidade de visualizações: 89879 vezes
O que é chave estrangeira (foreign key)?

O papel da chave estrangeira é manter uma referência a um registro presente em outra tabela. Imagine o seguinte cenário. Temos uma tabela livros e uma tabela autores. Neste cenário, um autor pode escrever vários livros e um livro pode ser escrito somente por um determinado autor. Aqui temos uma relação 1:N, ou seja, um para muitos: um autor pode escrever zero, um ou vários livros.

Comece analisando a tabela autores:

Field    Type               Null   Key    Default   Extra    
id       int(10) unsigned   NO     PRI    -         auto_increment    
nome     varchar(45)        NO            -                
email    varchar(45)        NO            -                
Como podemos ver, esta tabela possui três campos: id, nome e email. O campo id é do tipo int, auto-incremento e é a chave primária da tabela (não poderá haver ids repetidos nem o valor NULL). Esta tabela foi criada com o seguinte comando DDL CREATE TABLE:

CREATE TABLE autores(
  id int(10) unsigned NOT NULL auto_increment,
  nome varchar(45) NOT NULL,
  email varchar(45) NOT NULL,
  PRIMARY KEY(id)
)ENGINE=InnoDB;

Analise agora a tabela livros:

Field      Type                Null    Key    Default    Extra    
id         int(10) unsigned    NO      PRI    -          auto_increment    
titulo     varchar(45)         NO             -               
paginas    int(10) unsigned    NO             -               
id_autor   int(10) unsigned    NO             -               
Note que esta tabela possui os campos id, titulo, paginas e id_autor. Veja o comando DDL CREATE TABLE usado para sua criação:

CREATE TABLE livros(
  id INTEGER UNSIGNED NOT NULL DEFAULT NULL AUTO_INCREMENT,
  titulo VARCHAR(45) NOT NULL,
  paginas INTEGER UNSIGNED NOT NULL,
  id_autor INTEGER UNSIGNED NOT NULL,
  PRIMARY KEY(id)
)ENGINE = InnoDB;

O campo id é do tipo int, auto-incremento e foi marcado como chave primária. Dessa forma, o campo id identifica unicamente cada livro. O campo id_autor é do tipo int e sua função é guardar o id do autor que escreveu um determinado livro. Ao trazer o valor do campo id da tabela autores para o campo id_autor da tabela livros nós estamos relacionando as duas tabelas. O campo id_autor, neste cenário, é a chave estrangeira, pois seu valor sempre refletirá o valor do campo id da tabela autores (a única exceção é quando queremos deixar, temporariamente, um livro sem autor). Lembre-se, em uma relação 1:N, a chave estrangeira, em geral, ficará no lado N da relação.

Integridade Referencial (Restrições de Chave Estrangeira) - Referential Integrity (Foreign Key Constraints)

Imagine agora que você inseriu alguns registros na tabela autores e na tabela livros. Todas as vezes que o valor do campo id_autor na tabela livros for igual ao valor do campo id na tabela autores nós estaremos criando um relação autor-livro. É possível, a qualquer momento, listar um livro e saber de imediato o id do seu autor (isso permite fazer um join com a tabela autores para obter os dados do respectivo autor).

Mas, o que acontecerá se excluirmos um registro na tabela autores e, mais tarde, descobrirmos que o campo id_autor da tabela livros guardava uma referência para o autor excluído? Teremos a quebra da integridade referencial. Para evitar tais situações, é responsabilidade do programador escrever códigos de verificações para prevenir estas ocorrências.

Os bancos de dados, e principalmente o MySQL, possuem mecanismos para reforçar esta proteção: restrições de chave estrangeira. As restrições de chave estrangeira asseguram duas situações possíveis:

1) Não permitir que um autor seja excluído quando qualquer livro possuir uma referência a ele;

2) Se o autor for excluído, todos os livros que o referenciam também o serão.

Definindo a chave estrangeira na tabela livros usando o atributo CONSTRAINT FOREIGN KEY REFERENCES

Vamos agora reescrever o comando DDL CREATE TABLE para a tabela livros de forma a aplicar as restrições de chaves estrangeiras. Veja a nova versão:

CREATE TABLE livros(
  id INTEGER UNSIGNED NOT NULL DEFAULT NULL AUTO_INCREMENT,
  titulo VARCHAR(45) NOT NULL,
  paginas INTEGER UNSIGNED NOT NULL,
  id_autor INTEGER UNSIGNED NOT NULL,
  PRIMARY KEY(id),
  CONSTRAINT livros_autores FOREIGN KEY(id_autor) REFERENCES autores(id)
)ENGINE = InnoDB;

A estrutura da tabela livros será alterada para aquela mostrada abaixo:

Field      Type                Null   Key    Default    Extra    
id         int(10) unsigned    NO     PRI    -          auto_increment    
titulo     varchar(45)         NO            -              
paginas    int(10) unsigned    NO            -                
id_autor   int(10) unsigned    NO     MUL    -
Veja que agora o campo id_autor foi sinalizado como MUL, ou seja, parte de um índice não único. Experimente agora inserir dados em ambas as tabelas e faça relacionamentos entre autores e livros. Tente excluir um autor que tenha um livro relacionado a ele. Imediatamente o MySQL abortará a operação com a seguinte mensagem de erro:

ErrorNr. 1451: Cannot delete or update a parent row: a foreign key constraint fails (`estudos/livros`, CONSTRAINT `livros_autores` FOREIGN KEY (`id_autor`) REFERENCES `autores` (`id`))

Em mais dicas desta seção você aprenderá a usar as cláusulas ON DELETE e ON UPDATE e as ações RESTRICT, SET NULL, CASCADE e NO ACTION. Todas estas cláusulas e ações são usadas para reforçar a integridade referencial de suas bases de dados.

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