AutoCAD Civil 3D .NET C# ::: Dicas & Truques ::: Alinhamento - Alignment

Como pedir para o usuário selecionar um alinhamento no Civil 3D usando a função GetEntity() do AutoCAD Civil 3D .NET C# API

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Em várias situações nós precisamos pedir para o usuário selecionar um alinhamento e, após a seleção, obter o id do alinhamento selecionado para efetuarmos alguma operação nele. Para isso nós podemos usar a função GetEntity() do objeto Editor da AutoCAD Civil 3D .NET C# API.

O primeiro passo é criar um objeto PromptEntityOptions passando a mensagem para o usuário selecionar o alinhamento. Se o usuário selecionar outro objeto que não seja um alinhamento, a mensagem definida em SetRejectMessage é exibida. Note o uso de AddAllowedClass para permitir a seleção apenas de objetos da classe Alignment ou derivadas dela.

Depois de solicitar a seleção, nós obtemos um objeto ObjectId, que é retornado pela função GetEntity().

Veja o código AutoCAD Civil 3D .NET C# completo para o exemplo:

using System;
using Autodesk.AutoCAD.Runtime;
using Autodesk.Civil.ApplicationServices;
using Autodesk.AutoCAD.DatabaseServices;
using Autodesk.AutoCAD.ApplicationServices;
using Autodesk.AutoCAD.EditorInput;
using Autodesk.Civil.DatabaseServices;

namespace Estudos {
  public class Class1 : IExtensionApplication {
    [CommandMethod("Alinhamento")]
    public void Alinhamento() {
      // vamos obter uma referência ao documento atual do Civil 3D
      CivilDocument doc = CivilApplication.ActiveDocument;

      // obtemos o editor
      Editor editor = Application.DocumentManager.MdiActiveDocument.Editor;

      // vamos iniciar um nova transação
      using (Transaction ts = Application.DocumentManager.MdiActiveDocument.
        Database.TransactionManager.StartTransaction()) {
        try {
          // vamos pedir para o usuário selecionar o alinhamento
          PromptEntityOptions opt = new PromptEntityOptions(
            "\nSelecione um alinhamento");
          opt.SetRejectMessage("\nO objeto precisa ser um alinhamento.\n");
          opt.AddAllowedClass(typeof(Alignment), false);
          
          // vamos obter o id do alinhamento selecionado
          ObjectId id_alinhamento = editor.GetEntity(opt).ObjectId;

          editor.WriteMessage("\nO id do alinhamento selecionado é: " +
            id_alinhamento + '\n');
        }
        catch (System.Exception e) {
          // vamos tratar o erro 
          editor.WriteMessage("Erro: {0}", e.Message);
        }
      }
    }

    public void Initialize() {
      // pode deixar em branco
    }

    public void Terminate() {
      // pode deixar em branco
    }
  }
}

Ao executar este código AutoCAD Civil 3D .NET C# nós teremos o seguinte resultado:

O id do alinhamento selecionado é: (1455527762496)


C# ::: Windows Forms ::: TextBox

C# Windows Forms Avançado - Como rolar as linhas de um TextBox para o fundo (parte inferior) usando a API do Windows

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Em algumas situações gostaríamos de rolar para baixo (fundo) o conteúdo de um TextBox de múltiplas. Para isso podemos usar a API do Windows, mais especificamente a mensagem WM_VSCROLL com o valor SB_BOTTOM para seu parâmetro wParam. O valor do parâmetro lParam é zero.

Veja um trecho de código que rola para baixo o conteúdo de um TextBox. Antes de executar este exemplo, tenha a certeza de ter um TextBox de múltiplas, com barras de rolagem e conteúdo que force o aparecimento das barras de rolagem.

Comece adicionando a linha:

using System.Runtime.InteropServices;

na seção de usings do seu formulário ou classe. Em seguida adicione o trecho de código abaixo no corpo da classe, como um método:

[DllImport("user32.dll", EntryPoint = "SendMessage", 
  CharSet = CharSet.Auto, SetLastError = true)]
private static extern IntPtr SendMessage(IntPtr hWnd, uint Msg, 
  IntPtr wParam, IntPtr lParam);

Finalmente coloque o código abaixo no evento Click de um botão:

private void button2_Click(object sender, EventArgs e){
  // antes de executar este exemplo certifique-se de que
  // a propriedade Multiline do TextBox esteja definida
  // como true e a propriedade ScrollBars contenha o valor
  // Vertical ou Both
  textBox1.Multiline = true;
  textBox1.ScrollBars = ScrollBars.Vertical;
    
  // constante para a mensagem WM_VSCROLL
  const uint WM_VSCROLL = 0x115;
  // constante para o parâmetro wParam
  const int SB_BOTTOM = 7;
  
  // handle para a caixa de texto
  IntPtr handle = textBox1.Handle;
  IntPtr wParam = (IntPtr)SB_BOTTOM;
  IntPtr lParam = IntPtr.Zero;
  
  // vamos fazer com que o TextBox role para o fundo (parte inferior)
  SendMessage(textBox1.Handle, WM_VSCROLL, wParam, lParam);
}



C# ::: Dicas & Truques ::: Tipos de Dados

Como usar os tipos de dados byte e sbyte da linguagem C#

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O tipo de dados byte é usado quando queremos armazenar valores inteiros na faixa de 0 a 255, ou seja, valores inteiros apenas positivos. Veja um exemplo de declaração e definição de uma variável deste tipo:

// uma variável do tipo byte
byte valor = 45;

O tipo byte (que possui 8 bits não sinalizados) é um apelido C# para o tipo System.Byte da plataforma .NET. Note que quando inicializamos uma variável do tipo byte com um literal inteiro, este valor é convertido implicitamente de int para byte. Se o valor sendo definido for maior que a faixa permitida, o programa não compilará. Veja:

// valor fora da faixa suportada pelo tipo byte
byte valor = 290;

Ao tentarmos compilar esta linha teremos o seguinte erro:

Constant value '290' cannot be converted to a 'byte'

Quando se trata de conversões implícitas, um valor do tipo byte pode ser convertido, sem a necessidade de cast, para os tipos short, ushort, int, uint, long, ulong, float, double ou decimal. Veja:

// variável do tipo byte
byte valor = 28;

// variável do tipo float
float valor2 = valor;

O caminho oposto não é verdade, ou seja, não é possível atribuir uma variável do tipo short à uma variável do tipo byte. Veja:

// variável do tipo short
short valor = 50;

// variável do tipo byte
byte valor2 = valor;

// mensagem de erro de compilação
Cannot implicitly convert type 'short' to 'byte'. 
An explicit conversion exists (are you missing a cast?)

Esta conversão não é possível, ainda que o valor contido na variável do tipo short esteja na faixa aceitável pelo tipo byte. Neste caso, um cast (conversão explícita) se faz necessário:

// variável do tipo short
short valor = 50;

// variável do tipo byte
byte valor2 = (byte)valor;

Resumindo, nenhum outro tipo de dados em C# pode ser convertido para o tipo byte implicitamente. Se quiser fazê-lo, use uma conversão explícita (cast).

O tipo sbyte, por sua vez, pode armazenar valores inteiros na faixa de -128 até 127 e possui 8 bits sinalizados. Este tipo é um apelido C# para o tipo de dados System.SByte da plataforma .NET. Veja um exemplo de seu uso:

static void Main(string[] args){
  // variável do tipo sbyte
  sbyte valor = -45;

  // exibe o resultado
  Console.WriteLine("O valor da variável é: " + valor);

  // pausa o programa
  Console.ReadKey();
}

Note que, a exemplo de byte, o tipo sbyte também é governado por algumas regras de conversão e atribuição de valores literais. Há uma conversão implícita de sbyte para os tipos short, int, long, float, double e decimal. A conversão de qualquer outro tipo de dados para o tipo sbyte só pode ser feita por meio de cast (conversão explícita).


C++ ::: Dicas & Truques ::: Matemática e Estatística

Como calcular juros simples e montante usando C++

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O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o valor principal. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor Principal ou simplesmente principal é o valor inicial emprestado ou aplicado, antes de somarmos os juros. Transformando em fórmula temos:

J = P . i . n

Onde:

J = juros
P = principal (capital)
i = taxa de juros
n = número de períodos

Imaginemos uma dívida de R$ 2.000,00 que deverá ser paga com juros de 5% a.m. pelo regime de juros simples e o prazo para o pagamento é de 2 meses. O cálculo em C++ pode ser feito assim:

#include <iostream>

using namespace std;

int main(int argc, char *argv[])
{
  float principal = 2000.00;
  float taxa = 0.08;
  int meses = 2;
  
  float juros = principal * taxa * meses;
  
  cout << "O total de juros a ser pago é: " << 
      juros << "\n\n";
	
	system("PAUSE"); // pausa o programa
  return EXIT_SUCCESS;
}

O montante da dívida pode ser obtido das seguintes formas:

a) Montante = Principal + Juros
b) Montante = Principal + (Principal x Taxa de juros x Número de períodos)

M = P . (1 + (i . n))

Veja o código:

#include <iostream>

using namespace std;

int main(int argc, char *argv[])
{
  float principal = 2000.00;
  float taxa = 0.08;
  int meses = 2;
  
  float juros = principal * taxa * meses;
  float montante = principal * (1 + (taxa * meses));
  
  cout << "O total de juros a ser pago é: " << 
      juros << "\n";
  cout << "O montante a ser pago é: " << 
      montante << "\n\n";
	
	system("PAUSE"); // pausa o programa
  return EXIT_SUCCESS;
}



Java ::: Coleções (Collections) ::: Stack

Como criar uma pilha em Java usando a classe Stack - Java Collections

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A classe Stack é usada quando precisamos de uma estrutura de dados LIFO (last-in-first-out). Neste tipo de estrutura temos uma pilha de objetos, na qual o último elemento inserido na pilha é sempre o primeiro a sair.

A classe Stack extende a classe Vector com a adição de cinco operações próprias da estrutura de dados pilha. As dicas nesta seção mostram a você como usar cada uma destas operações. Antes, veja a posição da classe Stack na hierarquia de classes Java:

java.lang.Object
  java.util.AbstractCollection<E>
    java.util.AbstractList<E>
      java.util.Vector<E>
        java.util.Stack<E> 


Esta classe implementa as interfaces: Serializable, Cloneable, Iterable<E>, Collection<E>, List<E> e RandomAccess. Veja um trecho de código que cria uma Stack de inteiros, insere três elementos e usa o método pop() para remover o elemento no topo da pilha:

import java.util.*;

public class Estudos{ 
  public static void main(String args[]){ 
    // Cria uma Stack
    Stack<Integer> pilha = new Stack<Integer>();
    
    // adiciona três elementos na pilha
    pilha.push(34);
    pilha.push(12);
    pilha.push(83);

    // remove o elemento no topo da pilha
    int topo = pilha.pop();

    System.out.println("Elemento removido do " +
     "topo da pilha: " + topo);
  } 
}

Ao executar este código Java nós teremos o seguinte resultado:

Elemento removido do topo da pilha: 83


Angular ::: Dicas & Truques ::: Componentes Angular

Angular para iniciantes - Como criar o seu primeiro componente Angular usando o Angular CLI - Comando ng generate component

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Aplicações Angular são construidas em cima de componentes, e estes consistem de:

a) Um template HTML que declara o que deve ser renderizado na página.
b) Uma classe TypeScript que define o comportamento do componente.
c) Um seletor CSS que define com o componente será usado em um template.
d) Estilos CSS opcionais aplicados ao template.

Todos esses aspectos acima são abordados em mais dicas dessa seção. O importante agora é entendermos como criar o componente e exibí-lo no navegador.

Assim, se você ainda não o fez, crie uma nova aplicação Angular usando o Angular CLI. Você pode usar um comando parecido com:

c:\estudos_angular>ng new estudos

Este comando vai criar uma nova aplicação Angular com o nome estudos dentro da pasta "c:\estudos_angular". Aguarde alguns minutos e verá que o Angular CLI já criou toda a estrutura da aplicação. Para executá-la, dispare os comandos abaixo:

c:\estudos_angular>cd estudos
c:\estudos_angular\estudos>ng serve --open

Quando a aplicação subir, veremos o seguinte resultado:



Você obteve um resultado parecido? Então vamos continuar.

Vá até o diretório "C:\estudos_angular\estudos\src\app" e você verá que o Angular CLI já criou para nós um componente com o nome AppComponent por meio dos arquivos app.component.css,
app.component.html, app.component.spec.ts e app.component.ts. Agora vamos voltar nossa atenção para o arquivo app.module.ts. Abra ele no seu editor de texto favorito e você verá o seguinte código:

import {NgModule} from '@angular/core';
import {BrowserModule} from '@angular/platform-browser';

import {AppComponent} from './app.component';

@NgModule({
  declarations: [
    AppComponent
  ],
  imports: [
    BrowserModule
  ],
  providers: [],
  bootstrap: [AppComponent]
})
export class AppModule { }


Por ora não vamos analisar todo o conteúdo deste arquivo, apenas fique atento ao que vai acontecer com ele depois que criarmos nosso novo componente, o que faremos agora.

Abra uma nova janela de terminal, navegue até o diretório raiz da aplicação e dispare o seguinte comando:

c:\angular>cd estudos
c:\angular\estudos>ng generate component noticia

Nesse momento o Angular CLI criou uma pasta noticia com os seguintes arquivos:

noticia.component.css
noticia.component.html
noticia.component.spec.ts
noticia.component.ts

Agora volte até o arquivo app.module.ts e veja que o Angular CLI o modificou, adicionando o novo componente NoticiaComponent. É importante entender bem o que acontece com este arquivo, pois é ele que indica qual componente será iniciado em primeiro lugar junto com a aplicação Angular.

Agora abra o arquivo noticia.component.ts e altere o seu conteúdo para a versão abaixo:

import { Component } from '@angular/core';

@Component({
  selector: 'app-noticia',
  templateUrl: './noticia.component.html',
  styleUrls: ['./noticia.component.css']
})
export class NoticiaComponent{
  titulo = `Presidente afirma que o preço da gasolina 
    não sobe mais.`;
}

Agora vá em noticia.component.html e altere-o para o código abaixo:

<div>
  <h2>Sou o componente Noticia</h2>
  <h3>{{ titulo }}</h3>
</div>

Nosso componente está pronto. Vamos fazer uns ajustes no componente que o Angular CLI criou para nós automaticamente. Abra o arquivo app.component.ts e altere o seu conteúdo para:

import { Component } from '@angular/core';

@Component({
  selector: 'app-root',
  templateUrl: './app.component.html',
  styleUrls: ['./app.component.css']
})
export class AppComponent {
  nome = 'AppComponent';
}

Agora vá até o arquivo app.component.html e modifique-o para o código abaixo:

<div>
  <h1>Sou o componente que o Angular CLI criou</h1>
  <h2>Meu nome é: {{ nome }}</h2>
</div>

<app-noticia></app-noticia>

Veja que coloquei o componente <app-noticia></app-noticia> dentro do componente principal. Agora, se você reiniciar a aplicação (é provável que as mudanças já estejam aparecendo no seu navegador) você verá o resultado abaixo:



Obteve resultado parecido? Que maravilha! Agora, para terminar esta dica, abra o arquivo noticia.component.css e vamos adicionar os estilos CSS abaixo:

h2 {color: red}
div {border: 1px solid green; padding: 10px}

Veja a aplicação novamente e note como o componente Noticia já contém uma formatação diferente. Agora é só criar vários componentes, agrupá-los, aplicar formatações CSS, imagens, etc, e contruir uma aplicação realmente interessante.


Java ::: Dicas & Truques ::: Data e Hora

Java para iniciantes - Como usar a classe Date em suas aplicações Java

Quantidade de visualizações: 14171 vezes
A classe Date pertence ao pacote java.util, e, embora muitos de seus métodos estejam em desuso (Deprecated), ainda encontraremos muito código Java que usa esta classe para trabalhar com datas e horas. Veja sua posição na hierarquia de classes Java:

java.lang.Object
  java.util.Date

Esta classe implementa as interfaces Serializable, Cloneable e Comparable<Date> e suas subclasses conhecidas são Date, Time, Timestamp (todas do pacote java.sql). As informações abaixo podem ser encontradas na documentação da classe Date.

A classe Date representa um momento específico no tempo, com uma precisão de milisegundos.

Antes do JDK 1.1, esta classe tinha duas funções adicionais. Ela permitia a interpretação de datas como valores de ano, mês, dia, hora, minuto e segundo. Também permitia a formatação e parsing de strings de datas. Infelizmente, a API para estas funções não facilitava a internacionalização. Assim, a partir do JDK 1.1, a classe Calendar deve ser usada para converter entre campos de datas e horas e a classe DateFormat deve ser usada para formatar e fazer o parsing de strings de datas. Os métodos correspondentes a estas funções estão em desuso (Deprecated) na classe Date.

Embora a classe Date tenha sido projetada para refletir a hora universal coordenada (Coordinated Universal Time - UTC), ela pode não ser capaz de fazer isso corretamente, dependendo do sistema no qual a Java Virtual Machine esteja sendo executada. A grande maioria dos sistemas operacionais modernos assume que 1 dia = 24 × 60 × 60 = 86400 segundos em todos os casos. No UTC, contudo, de dois em dois anos, aproximadamente, há um segundo extra, chamado de "leap second" (a mesma idéia do ano bissexto). O leap second é sempre adicionado como o último segundo do dia e sempre nos dias 31 de dezembro ou 30 de junho. Por exemplo, o último minuto do ano de 1995 teve 61 segundos, graças ao segundo extra que foi adicionado. A maioria dos relógios dos computadores não são precisos o suficiente para refletir a distinção do leap second.

Alguns padrões de computadores são definidos em termos da hora de Greenwich (Greenwich mean time - GMT), que é o equivalente ao Universal Time (UT). GMT é o nome "civil" para o padrão, UT é o nome "científico" para o mesmo padrão. A distinção entre UTC e UT é que UTC é baseado em um relógio atômico e UT é baseado em observações astronômicas, o que para todos os propósitos práticos não traz diferença significativa. Devido à rotação da terra não ser uniforme (ela desacelera ou acelera de formas complicadas), O UT nem sempre flui uniformente. Segundos extras (Leap seconds) são inseridos conforme necessário no UTC de forma a mantê-lo dentro dos 0.9 segundos do UT1, que é uma versão do UT com algumas correções aplicadas. Há outros sistemas de datas e horas também; por exemplo, a escala de tempo pelo sistema de posicionamento global baseado em satélite (satellite-based global positioning system - GPS) é sincronizado com o UTC mas não é ajustado para os segundos extras.

Em todos os métodos da classe Date que aceitam ou retornam valores de ano, mês, dia, hora, minuto e segundos, as seguintes representações são usadas:


  • Um ano y é representado pelo inteiro y - 1900.

  • Um mês é representado por um inteiro na faixa de 0 a 11. 0 é janeiro, 1 é fevereiro e assim por diante; assim, 11 é dezembro.

  • Um dia (dia do mês) é representado por um inteiro na faixa de 1 a 31, como estamos acostumados.

  • Uma hora é representada por um inteiro na faixa de 0 a 23. Assim, a hora da meia-noite até 1 a.m. é a hora 0 e a hora do meio-dia até 1 p.m. é a hora 12.

  • Um minuto é representado por um inteiro na faixa de 0 a 59, como estamos acostumados.

  • Um segundo é representado por um inteiro na faixa de 0 a 61; os valores 60 e 61 ocorrem somente para os segundos extras (leap seconds) e somente nas implementações Java que realmente lidam com estes segundos corretamente. Devido à forma na qual leap seconds são apresentados atualmente, é pouco provável que dois leap seconds ocorrerão no mesmo minuto, mas esta especificação segue as convenções de datas e horas do ISO C.

  • Em todos os casos, argumentos fornecidos a estes métodos não precisam necessariamente estar nas faixas indicadas; por exemplo, uma data pode ser definida como 32 de janeiro e ser interpretada como 1º de fevereiro.




C++ ::: STL (Standard Template Library) ::: Vector C++

Como usar a classe/contêiner vector da STL em seus programas C++

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O vetor, ou vector, é uma das classes contêineres mais simples da STL - Standard Template Library do C++. Um vector se comporta como um vetor, ou seja, uma matriz de uma linha e várias colunas, ou seja, seus elementos estão dispostos em posições contiguas na memória. O que diferencia um vector de um array comum é que o tamanho de um vector pode ser modificado dinamicamente.

A especificação do template da classe vector é:

template <class T, class Allocator = allocator<T>> class vector


Aqui T é o tipo de dados sendo armazenado (já ouvir falar em genéricos, não?) e Allocator define o modelo de alocação de armazenagem. Por padrão, o template da classe allocator para o tipo T é usado, o que define o modelo de alocação de memória mais simples e independente de valores.

Objetos da classe vector são úteis nas seguintes situações:

a) Acessar os elementos individualmente usando seus índices (tempo constante);
b) Percorrer os elementos em qualquer ordem (tempo linear);
b) Adicionar ou remover elementos no final do contêiner (tempo constante amortizado).

Para usarmos um vector em nossos programas C++ temos que incluir este contêiner da seguinte forma:

#include <vector>


Veja um trecho de código no qual criamos um vector, inserimos três inteiros e finalmente usamos um iterador para percorrer os elementos e imprimir seus valores:

#include <cstdlib>
#include <iostream>
#include <vector>

using namespace std;

int main(int argc, char *argv[]){
  // um vector vazio que conterá inteiros
  vector<int> valores;

  // vamos inserir três elementos
  valores.push_back(54);
  valores.push_back(13);
  valores.push_back(87);

  // vamos percorrer o vector e exibir os elementos
  vector<int>::iterator it;
  for(it = valores.begin(); it < valores.end(); it++){
    cout << *it << endl;
  }

  system("PAUSE"); // pausa o programa
  return EXIT_SUCCESS;
}

Ao executarmos este código C++ nós teremos o seguinte resultado:

54
13
87


Java ::: Estruturas de Dados ::: Árvore Binária e Árvore Binária de Busca

Estruturas de dados em Java - Como fazer a travessia de uma árvore binária de busca em Java usando o percurso em-ordem (in-order, In-ordem ou ordem simétrica)

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Antes de discutirmos o percurso in-order, veja a árvore binária de busca na figura abaixo:



Esta árvore possui 9 nós e obedece à regra de que os nós com valores menores que o nó pai ficam à sua esquerda, e aqueles com nós maiores que o nó pai, ficam à sua direita.

O percurso em ordem é usado quando queremos exibir os valores dos nós da árvore binária de busca em ordem ascendente. Neste tipo de percurso nós visitamos primeiramente a sub-árvore da esquerda, então o nó atual e finalmente a sub-árvore à direita do nó atual. É importante notar que esta travessia é feita por meio de um método recursivo.

Veja o código completo para o exemplo:

Código para No.java:

package arvore_binaria;

public class No {
  private int valor; // valor armazenado no nó
  private No esquerdo; // filho esquerdo
  private No direito; // filho direito
 
  // construtor do nó
  public No(int valor){
    this.valor = valor;
    this.esquerdo = null;
    this.direito = null;
  }

  public int getValor() {
    return valor;
  }

  public void setValor(int valor) {
    this.valor = valor;
  }

  public No getEsquerdo() {
    return esquerdo;
  }

  public void setEsquerdo(No esquerdo) {
    this.esquerdo = esquerdo;
  }

  public No getDireito() {
    return direito;
  }

  public void setDireito(No direito) {
    this.direito = direito;
  }
}

Código para ArvoreBinariaBusca.java:

package arvore_binaria;

public class ArvoreBinariaBusca {
  private No raiz; // referência para a raiz da árvore
   
  // método usado para inserir um novo nó na árvore
  // retorna true se o nó for inserido com sucesso e false
  // se o elemento
  // não puder ser inserido (no caso de já existir um 
  // elemento igual)
  public boolean inserir(int valor){
    // a árvore ainda está vazia?
    if(raiz == null){
      // vamos criar o primeiro nó e definí-lo como a raiz da árvore
      raiz = new No(valor); // cria um novo nó
    }
    else{
      // localiza o nó pai do novo nó
      No pai = null;
      No noAtual = raiz; // começa a busca pela raiz
  
      // enquanto o nó atual for diferente de null
      while(noAtual != null){
        // o valor sendo inserido é menor que o nó atual?
        if(valor < noAtual.getValor()) {
          pai = noAtual;
          // vamos inserir do lado esquerdo
          noAtual = noAtual.getEsquerdo();
        }
        // o valor sendo inserido é maior que o nó atual
        else if(valor > noAtual.getValor()){
          pai = noAtual;
          // vamos inserir do lado direito
          noAtual = noAtual.getDireito();
        }
        else{
          return false; // um nó com este valor foi encontrado
        }
      }
        
      // cria o novo nó e o adiciona como filho do nó pai
      if(valor < pai.getValor()){
         pai.setEsquerdo(new No(valor));
      }
      else{
        pai.setDireito(new No(valor));
      }
    }
 
    return true; // retorna true para indicar que o novo nó foi inserido
  }
   
  // método que permite disparar a travessia em-ordem
  public void emOrdem(){
    emOrdem(raiz);
  }
 
  // sobrecarga do método emOrdem com uma parâmetro (esta é a versão 
  // recursiva do método)
  private void emOrdem(No raiz){
    if(raiz == null){ // condição de parada
      return;
    }
     
    // visita a sub-árvore da esquerda
    emOrdem(raiz.getEsquerdo());
    // visita o nó atual
    System.out.print(raiz.getValor() + " ");
    // visita a sub-árvore da direita
    emOrdem(raiz.getDireito());
  }
}

E agora o código para a classe principal:

package arvore_binaria;

import java.util.Scanner;

public class ArvoreBinariaTeste {
  public static void main(String[] args) {
    Scanner entrada = new Scanner(System.in);  
       
    // vamos criar um novo objeto da classe ArvoreBinariaBusca
    ArvoreBinariaBusca arvore = new ArvoreBinariaBusca();
    
    // vamos inserir 9 valores na árvore
    for(int i = 0; i < 9; i++){
      System.out.print("Informe um valor inteiro: ");
      int valor = Integer.parseInt(entrada.nextLine());
       
      // vamos inserir o nó e verificar o sucesso da operação
      if(!arvore.inserir(valor)){
        System.out.println("Não foi possível inserir." +
          " Um elemento já contém este valor.");  
      }
    }
     
    // vamos exibir os nós da árvore usando o percurso in-order
    System.out.println("\nPercurso in-order:");
    arvore.emOrdem();
     
    System.out.println("\n");
  }
}

Ao executar este código teremos o seguinte resultado:

Informe um valor inteiro: 8
Informe um valor inteiro: 3
Informe um valor inteiro: 10
Informe um valor inteiro: 1
Informe um valor inteiro: 6
Informe um valor inteiro: 14
Informe um valor inteiro: 4
Informe um valor inteiro: 7
Informe um valor inteiro: 13

Percurso in-order:
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Python ::: Pandas Python Library (Biblioteca Python Pandas) ::: Passos Iniciais

Como usar a biblioteca Pandas do Python em seus projetos de Data Science e Machine Learning

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A biblioteca Pandas foi criada por Wes McKinney em 2008 e, desde então, tem sido adotada em projetos que envolvem Big Data, Data Science, Data Mining, Machine Learning e até mesmo aplicações gerais de Inteligência Artificial (IA).

Esta biblioteca nos oferece funções para o trabalho com datasets (conjunto de dados). Tais funções permitem analisar, limpar, explorar e manipular dados. Isso faz todo sentido, visto que o nome Pandas é uma referência à "Panel Data" e "Python Data Analysis".

Já tenho o Pandas disponível na minha instalação do Python?

Antes de iniciar qualquer projeto que envolva a bilioteca Pandas, é importante verificar se a mesma está disponível em sua instalação do Python. Isso pode ser de várias formas. Mostrarei como obter a lista de módulos usando a opção "list" do pip. Basta abrir uma janela de terminal e disparar o seguinte comando:

C:\Users\Osmar>pip list

Você terá um resultado parecido com:

Package           Version
----------------- -------
astroid           2.4.2
colorama          0.4.4
isort             5.6.4
lazy-object-proxy 1.4.3
mccabe            0.6.1
numpy             1.19.4
pandas            1.1.5
Pillow            8.0.1
pip               20.2.3
pylint            2.6.0
python-dateutil   2.8.1
pytz              2020.4
setuptools        49.2.1
six               1.15.0
toml              0.10.2
wrapt             1.12.1
wxPython          4.1.1

Uma outra forma é tentando importar o módulo pandas. Veja:

# importamos a bibliteca Pandas
import pandas as pd

def main():
  # vamos mostrar a versão da biblioteca Pandas
  versao = pd.__version__

  print("A versão do Pandas é:", versao)

if __name__== "__main__":
  main()

Se você tiver o Pandas instalado, o resultado desse código será algo como:

A versão do Pandas é: 1.1.5

Se você não tiver a biblioteca Pandas instalada, a seguinte mensagem de erro será exibida:

Exception has occurred: ModuleNotFoundError
No module named 'pandas'
  File "C:\estudos_python\estudos.py", line 2, in <module>
    import pandas as pd

Não tenho o Pandas ainda. O que faço?

Abra uma janela de terminal e dispare o comando abaixo:

C:\Users\Osmar>pip install pandas

Depois de alguns segundos você verá o seguinte resultado:

Collecting pandas
  Downloading pandas-1.1.5-cp39-cp39-win_amd64.whl (8.9 MB)
     |-| 8.9 MB 1.7 MB/s
Collecting numpy>=1.15.4
  Downloading numpy-1.19.4-cp39-cp39-win_amd64.whl (13.0 MB)
     |-| 13.0 MB 3.3 MB/s
Collecting pytz>=2017.2
  Downloading pytz-2020.4-py2.py3-none-any.whl (509 kB)
     |-| 509 kB 6.4 MB/s
Collecting python-dateutil>=2.7.3
  Downloading python_dateutil-2.8.1-py2.py3-none-any.whl (227 kB)
     |-| 227 kB 3.2 MB/s
Requirement already satisfied: six>=1.5 in 
c:\users\osmar\appdata\roaming\python\python39\site-packages
 (from python-dateutil>=2.7.3->pandas) (1.15.0)
Installing collected packages: numpy, pytz, 
python-dateutil, pandas
Successfully installed numpy-1.19.4 pandas-1.1.5 
python-dateutil-2.8.1 pytz-2020.4
WARNING: You are using pip version 20.2.3; however, 
version 20.3.1 is available.
You should consider upgrading via the 'c:\python_3_9_1\python.exe -m pip install 
--upgrade pip' command.

Obteve resultado parecido? Pronto! Você já pode começar a usar a biblioteca Pandas em seus aplicações Python.

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