Dart ::: Dicas & Truques ::: Aplicativos e Outros

Como calcular a distância entre dois pontos na terra em Dart

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Nesta dica mostrarei como calcular a distância em quilômetros entre dois pontos na terra dadas suas latitudes e longitudes. Neste exemplo eu coloquei o valor de 6378.137 para o raio da terra, mas você pode definir para o valor que achar mais adequado.

O cálculo usado neste código se baseia na Fórmula de Haversine, que determina a distância do grande círculo entre dois pontos em uma esfera, dadas suas longitudes e latitudes.

Veja o código Dart completo:

// Vamos importar a biblioteca dart:io
import "dart:io";

// vamos importar a biblioteca dart:math
import "dart:math";

void main(){
  // vamos ler as latitudes e longitudes das duas
  // localizações
  stdout.write("Informe a primeira latitude: ");
  double lat1 = double.parse(stdin.readLineSync());
  stdout.write("Informe a primeira longitude: ");
  double lon1 = double.parse(stdin.readLineSync());
  stdout.write("Informe a segunda latitude: ");
  double lat2 = double.parse(stdin.readLineSync());
  stdout.write("Informe a segunda longitude: ");
  double lon2 = double.parse(stdin.readLineSync());
  
  // vamos calcular a distância entre os dois pontos em Kms
  double distancia = calcularDistancia(lat1, lat2, lon1, lon2);
    
  // mostramos o resultado
  print("Distância entre os dois pontos: ${distancia} kms");
}

// função que recebe dois pontos na terra e retorna a distância
// entre eles em quilômetros
double calcularDistancia(double lat1,
  double lat2, double lon1, double lon2){
    
  double raio_terra = 6378.137; // raio da terra em quilômetros
    
  // o primeiro passo é converter as latitudes e longitudes
  // para radianos
  lon1 = grausParaRadianos(lon1);
  lon2 = grausParaRadianos(lon2);
  lat1 = grausParaRadianos(lat1);
  lat2 = grausParaRadianos(lat2);
 
  // agora aplicamos a Fórmula de Haversine
  double dlon = lon2 - lon1;
  double dlat = lat2 - lat1;
  double a = pow(sin(dlat / 2), 2) + cos(lat1) * cos(lat2)
    * pow(sin(dlon / 2),2);
             
  double c = 2 * asin(sqrt(a));
 
  // e retornamos a distância    
  return(c * raio_terra);
}

// função que permite converter graus em radianos
double grausParaRadianos(double graus){
  return graus * (pi /  180);
}

Ao executar este código Dart nós teremos o seguinte resultado:

Informe a primeira latitude: -16.674551
Informe a primeira longitude: -49.303598
Informe a segunda latitude: -15.579321
Informe a segunda longitude: -56.10009
A distância entre os dois pontos é: 736.9183827638687kms

Neste exemplo eu calculei a distância entre as cidades de Goiânia-GO e Cuibá-MT.

A latitude é a distância ao Equador medida ao longo do meridiano de Greenwich. Esta distância mede-se em graus, podendo variar entre 0o e 90o para Norte(N) ou para Sul(S). A longitude é a distância ao meridiano de Greenwich medida ao longo do Equador.


Python ::: Dicas & Truques ::: Geometria, Trigonometria e Figuras Geométricas

Como calcular o coeficiente angular de uma reta em Python dados dois pontos no plano cartesiano

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O Coeficiente Angular de uma reta é a variação, na vertical, ou seja, no eixo y, pela variação horizontal, no eixo x. Sim, isso mesmo. O coeficiente angular de uma reta tem tudo a ver com a derivada, que nada mais é que a taxa de variação de y em relação a x.

Vamos começar analisando o seguinte gráfico, no qual temos dois pontos distintos no plano cartesiano:



Veja que o segmento de reta AB passa pelos pontos A (x=3, y=6) e B (x=9, y=10). Dessa forma, a fórmula para obtenção do coeficiente angular m dessa reta é:

\[\ \text{m} = \frac{y_2 - y_1}{x_2 - x_1} = \frac{\Delta y}{\Delta x} = tg \theta \]

Note que __$\Delta y__$ e __$\Delta x__$ são as variações dos valores no eixo das abscissas e no eixo das ordenadas. No triângulo retângulo que desenhei acima, a variação __$\Delta y__$ se refere ao comprimento do cateto oposto e a variação __$\Delta y__$ se refere ao comprimento do cateto adjascente.

Veja agora o trecho de código na linguagem Python que solicita as coordenadas x e y dos dois pontos, efetua o cálculo e mostra o coeficiente angular m da reta que passa pelos dois pontos:

# vamos importar o módulo Math
import math as math

def main():
  # x e y do primeiro ponto
  x1 = float(input("Coordenada x do primeiro ponto: "))
  y1 = float(input("Coordenada y do primeiro ponto: "))

  # x e y do segundo ponto
  x2 = float(input("Coordenada x do segundo ponto: "))
  y2 = float(input("Coordenada y do segundo ponto: "))

  # agora vamos calcular o coeficiente angular
  m = (y2 - y1) / (x2 - x1)

  # e mostramos o resultado
  print("O coeficiente angular é: %f\n\n" % m)
  
if __name__== "__main__":
  main()

Ao executar este código em linguagem Python nós teremos o seguinte resultado:

Coordenada x do primeiro ponto: 3
Coordenada y do primeiro ponto: 6
Coordenada x do segundo ponto: 9
Coordenada y do segundo ponto: 10
O coeficiente angular é: 0.666667

Veja agora como podemos calcular o coeficiente angular da reta que passa pelos dois pontos usando o Teorema de Pitágoras. Note que agora nós estamos tirando proveito da tangente do ângulo Theta (__$\theta__$), também chamado de ângulo Alfa ou Alpha (__$\alpha__$):

# vamos importar o módulo Math
import math as math

def main():
  # x e y do primeiro ponto
  x1 = float(input("Coordenada x do primeiro ponto: "))
  y1 = float(input("Coordenada y do primeiro ponto: "))

  # x e y do segundo ponto
  x2 = float(input("Coordenada x do segundo ponto: "))
  y2 = float(input("Coordenada y do segundo ponto: "))

  # vamos obter o comprimento do cateto oposto
  cateto_oposto = y2 - y1
  # e agora o cateto adjascente
  cateto_adjascente = x2 - x1
  # vamos obter o ângulo tetha, ou seja, a inclinação da hipetunesa
  # (em radianos, não se esqueça)
  tetha = math.atan2(cateto_oposto, cateto_adjascente)
  # e finalmente usamos a tangente desse ângulo para calcular
  # o coeficiente angular
  tangente = math.tan(tetha)

  # e mostramos o resultado
  print("O coeficiente angular é: %f\n\n" % tangente)
  
if __name__== "__main__":
  main()

Ao executar este código você verá que o resultado é o mesmo. No entanto, fique atento às propriedades do coeficiente angular da reta:

1) O coeficiente angular é positivo quando a reta for crescente, ou seja, m > 0;

2) O coeficiente angular é negativo quando a reta for decrescente, ou seja, m < 0;

3) Se a reta estiver na horizontal, ou seja, paralela ao eixo x, seu coeficiente angular é zero (0).

4) Se a reta estiver na vertical, ou seja, paralela ao eixo y, o coeficiente angular não existe.


Java ::: Estruturas de Dados ::: Árvore Binária e Árvore Binária de Busca

Como percorrer uma árvore binária em Java usando o algorítmo depth-first search (DFS) de forma iterativa

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Nesta dica mostrarei como podemos implementar o algorítmo da Busca em Profundidade (DFS, do inglês depth-first search) em Java de forma iterativa, ou seja, sem usar recursão. Não farei a busca, mas sim o percurso, para que você entenda como a lógica dessa busca funciona.

Antes de iniciarmos, veja a árvore binária que vamos usar no exemplo:



Note que esta árvore possui seis nós. O nó 5 é o nó raiz, e possui como filhos os nós 4 e 9. O nó 4, por sua vez, possui apenas um filho, o nó 2, ou seja, o filho da esquerda. O nó 9 possui dois filhos: o nó 3 é o filho da esquerda e o nó 12 é o filho da direita. Os filhos da árvore binária que não possuem outros filhos são chamados de folhas.

Com a abordagem da busca em profundidade, começamos com o nó raiz e viajamos para baixo em uma única ramificação. Se o nó desejado for encontrado naquela ramificação, ótimo. Do contrário, continuamos subindo e pesquisando por nós não visitados. Esse tipo de busca também tem uma notação big O de O(n).

Vamos à implementação? Veja o código para a classe No, que representa um nó na árvore binária:

// implementação da classe No
class No{
  public int valor; // o valor do nó
  public No esquerdo; // o filho da esquerda
  public No direito; // o filho da direita
  
  public No(int valor){
    this.valor = valor;
    this.esquerdo = null;
    this.direito = null;
  }
}

Veja agora o código completo para o exemplo. Note que usei uma implementação não-recursiva, na qual todos os nós expandidos recentemente são adicionados a uma pilha, para realizar a exploração. O uso da pilha permite o retrocesso (backtracking) de forma a reiniciarmos o percurso ou busca no próximo nó.

Para manter o código o mais simples possível, eu usei a classe Stack do Java, juntamente com seus métodos push() e pop() para simular a pilha. Usei também uma ArrayList para guardar os valores da árvore binária na ordem depth-first.

Eis o código:

package estudos;

import java.util.ArrayList;
import java.util.Stack;

// implementação da classe No
class No{
  public int valor; // o valor do nó
  public No esquerdo; // o filho da esquerda
  public No direito; // o filho da direita
  
  public No(int valor){
    this.valor = valor;
    this.esquerdo = null;
    this.direito = null;
  }
}

public class Estudos{
  public static void main(String[] args){
    // vamos criar os nós da árvore
    No cinco = new No(5); // será a raiz da árvore
    No quatro = new No(4);
    No nove = new No(9);
    No dois = new No(2);
    No tres = new No(3);
    No doze = new No(12);
    
    // vamos fazer a ligação entre os nós
    cinco.esquerdo = quatro;
    cinco.direito = nove;
    quatro.esquerdo = dois;
    nove.esquerdo = tres;
    nove.direito = doze;
    
    // agora já podemos efetuar o percurso depth-first
    ArrayList<Integer> valores = percursoDepthFirst(cinco);
    System.out.println("Os valores na ordem Depth-First são: " + valores);
  }
  
  public static ArrayList<Integer> percursoDepthFirst(No no){
    // vamos usar uma ArrayList para retornar os elementos
    // na ordem Depth-First
    ArrayList<Integer> valores = new ArrayList<>();
    
    // vamos criar uma nova instância de uma pilha
    Stack<No> pilha = new Stack<>();
    // já vamos adicionar o primeiro nó recebido, que é a raiz
    pilha.push(no);
    
    // enquanto a pilha não estiver vazia
    while(pilha.size() > 0){
      // vamos obter o elemento no topo da pilha
      No atual = pilha.pop();
      // adicionamos este valor no ArrayList
      valores.add(atual.valor);
	  
      // vamos colocar o filho direito na pilha
      if(atual.direito != null){
        pilha.push(atual.direito);
      }
      
      // vamos colocar o filho esquerdo na pilha
      if(atual.esquerdo != null){
        pilha.push(atual.esquerdo);
      }
    }
    
    return valores; // retorna os valores da árvore
  }
}

Ao executarmos este código Java nós teremos o seguinte resultado:

Os valores na ordem Depth-First são: [5, 4, 2, 9, 3, 12]

Compare estes valores com a imagem vista anteriormente para entender ainda melhor o percurso ou busca Depth-First.


Ruby ::: Dicas & Truques ::: Rotinas de Conversão

Como converter uma string em um valor inteiro válido em Ruby usando a função to_i

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Em algumas situações nós temos que efetuar cálculos matemáticos usando valores fornecidos como texto. Para isso nós precisamos converter esses valores que chegam como string em valores numéricos válidos.

Em Ruby nós podemos converter uma string em um inteiro usando a função to_i.

Veja um exemplo que mostra como ler a entrada do usuário em Ruby
a partir do teclado e efetuar um cálculo matemático:

# Veja o uso do método to_i para converter um string
# em um valor inteiro válido

print "Informe o primeiro número: "
num1 = (gets.chomp).to_i
print "Informe o segundo número: "
num2 = (gets.chomp).to_i

# Exibe o resultado
puts "A soma dos valores é: #{num1 + num2}"

Ao executar este código Ruby nós teremos o seguinte resultado:

Informe o primeiro número: 8
Informe o segundo número: 2
A soma dos valores é: 10


Delphi ::: VCL - Visual Component Library ::: TListBox

Como adicionar itens em uma ListBox do Delphi usando a função Add()

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Itens em uma TListBox podem ser adicionados usando-se o método Add() da propriedade Items, um objeto da classe TString. Este método aceita uma string representando o novo ítem e retorna um inteiro cujo valor é o índice do novo ítem. Veja o seguinte trecho de código:

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
var
  item: String;
begin
  // vamos adicionar um item vindo de uma variável
  item := 'Sou o primeiro item';
  ListBox1.Items.Add(item);

  // vamos adicionar outro item...desta vez um literal
  ListBox1.Items.Add('Sou o segundo item');
end;

Note que neste exemplo não fizemos uso do valor inteiro retornado pelo método Add(). Caso isso seja necessário, podemos usar código parecido com:

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
var
  item: String;
  indice: Integer;
begin
  // vamos adicionar um item vindo de uma variável
  // e obter o seu índice
  item := 'Sou o primeiro item';
  indice := ListBox1.Items.Add(item);

  ShowMessage('O novo ítem foi inserido no índice: ' +
    IntToStr(indice));
end;

É importante notar que, em uma TListBox não ordenada, ou seja, o valor de sua propriedade Sorted é false, o método Add() sempre adicionará o novo item no final da lista. Em uma lista ordenada, o item é inserido em uma posição determinada pela ordenação alfabética dos demais itens.

Para fins de compatibilidade, esta dica foi escrita usando Delphi 2009.


C# ::: Fundamentos da Linguagem ::: Estruturas de Controle

Como usar o laço do...while da linguagem C#

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O laço do...while (faça...enquanto) é usado quando queremos repetir uma instrução ou bloco de instruções ENQUANTO uma condição for satisfatória. A única diferença entre este laço e o laço while, é que, no laço do...while a condição de parada é testada após a iteração, o que garante que o laço do...while será executado no mínimo uma vez. No laço while a condição é testada antes da iteração. Veja um exemplo:

static void Main(string[] args){
  int valor = 1;

  do{
    Console.WriteLine("{0}", valor);
    valor++;
  }while(valor <= 10);

  Console.WriteLine("\n\nPressione uma tecla para sair...");
  Console.ReadKey();
}

Este trecho de código conta de 1 até 10. Veja que após cada iteração do laço nós testamos se o valor da variável de controle é menor ou igual a 10. A próxima iteração acontece somente se esta condição for satisfeita. Note ainda que dentro de cada iteração nós incrementamos o valor da variável de controle. Isso é feito para que o laço não seja executado infinitamente.

Veja um outro exemplo de laço do...while, desta vez simulando um menu de opções:

static void Main(string[] args){
  // variável que registra a opção do usuário
  int opcao;

  // laço do..while que mostra as opções do menu enquanto
  // o valor -1 não for informado
  do{
    // lê a opção
    Console.Write("Informe a opção 1, 2 ou 3" +
      " (-1 para sair): ");
    opcao = int.Parse(Console.ReadLine());

    switch (opcao){
      case 1:
        Console.WriteLine("Executando a opção 1");
        break;
      case 2:
        Console.WriteLine("Executando a opção 2");
        break;
      case 3:
        Console.WriteLine("Executando a opção 3");
        break;
      default:
        Console.WriteLine("Opção incorreta");
        break;
    }
  }while(opcao != -1);

  Console.WriteLine("\n\nPressione uma tecla para sair...");
  Console.ReadKey();
}

O laço do...while não é tão usado quanto o laço while. Use-o naquelas situações em que o laço deverá ser executado no mínimo uma vez.


Dart ::: Dicas de Estudo e Anotações ::: Estruturas de Controle

Como usar if...else em Dart - Como usar a estrutura condicional if... else if... else da linguagem Dart

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Na maioria das linguagens de programação, a estrutura condicional if... else if... else é usada para testar condições e, baseado no resultado dos testes, desviar o fluxo de execução do algorítmo.

Veja um exemplo no qual pedimos para o usuário digitar um valor inteiro e efetuamos um teste para saber se o valor é maior que 10:

// Vamos importar a biblioteca dart:io
import 'dart:io';

void main() {
  // vamos pedir para o usuário digitar um valor inteiro
  stdout.write("Digite um número inteiro: ");
  // vamos converter a entrada do usuário para um inteiro e
  // e guardar na variavel valor
  int valor = int.parse(stdin.readLineSync());

  // vamos verificar se o valor lido é maior que 10
  if (valor > 10) {
    print("O valor é maior que 10.");
  } else {
    // não é maior que 10
    print("O valor não é maior que 10.");
  }
}

Este código produz as seguintes saídas:

c:\estudos_dart>dart condicional_if_else.dart
Digite um número inteiro: 4
O valor não é maior que 10.

c:\estudos_dart>dart condicional_if_else.dart
Digite um número inteiro: 10
O valor não é maior que 10.

c:\estudos_dart>dart condicional_if_else.dart
Digite um número inteiro: 15
O valor é maior que 10.

Note que testamos apenas um condição e já desviamos para o else caso ela não seja satisfeita. A linguagem Dart nos permite usar if...else aninhados. Veja:

// Vamos importar a biblioteca dart:io
import 'dart:io';

void main() {
  // vamos pedir para o usuário digitar um valor inteiro
  stdout.write("Digite um número inteiro: ");
  // vamos converter a entrada do usuário para um inteiro e
  // e guardar na variavel valor
  int valor = int.parse(stdin.readLineSync());

  // vamos verificar se o valor lido é maior que 10
  if (valor > 10) {
    print("O valor é maior que 10.");
  } else if (valor == 10) {
    // é igual a 10
    print("O valor é igual a 10.");
  } else {
    // é menor que 10
    print("O valor é menor que 10.");
  }
}

Execute este código, digite um valor inteiro e observe seu comportamento.


Java ::: Desafios e Lista de Exercícios Resolvidos ::: Laços de Repetição

Exercício Resolvido de Java - Faça um programa que sorteie um número aleatório entre 0 e 500 e pergunte ao usuário qual é o "número mágico". O programa deverá

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Pergunta/Tarefa:

Faça um programa que sorteie um número aleatório entre 0 e 500 e pergunte ao usuário qual é o "número mágico". O programa deverá indicar se a tentativa efetuada pelo usuário é maior ou menor que o número mágico e contar o número de tentativas. Quando o usuário conseguir acertar o número o programa deverá classificar o usuário como:

De 1 a 3 tentativas: muito sortudo
De 4 a 6 tentativas: sortudo
De 7 a 10 tentativas: normal
> 10 tentativas: tente novamente

Sua saída deverá ser parecida com:

Adivinhe o número mágico: 100
Tente um número menor.

Adivinhe o número mágico: 50
Tente um número maior.

Adivinhe o número mágico: 60
Tente um número maior.

Adivinhe o número mágico: 80
Tente um número maior.

Adivinhe o número mágico: 90
Tente um número maior.

Adivinhe o número mágico: 95
Tente um número menor.

Adivinhe o número mágico: 94
Tente um número menor.

Adivinhe o número mágico: 93
Tente um número menor.

Adivinhe o número mágico: 92
Você acertou o número em 9 tentativas.
Classificação: Normal
Resposta/Solução:

Veja a resolução comentada deste exercício usando Java:

package estudos;

import java.util.Random;
import java.util.Scanner;

public class Estudos {
  public static void main(String[] args) {
    // variáveis usadas na resolução do problema
    int numero_magico, palpite, tentativas = 0;
    boolean acertou = false;
    
    // para ler a entrada do usuário
    Scanner entrada = new Scanner(System.in);
    
    // vamos sortear o número entre 0 e 500
    Random rand = new Random();
    numero_magico = rand.nextInt(501);
    
    // um laço que repete enquanto o usuário não
    // acertar o número mágico
    while (!acertou) {
      System.out.print("Adivinhe o número mágico: ");
      palpite = Integer.parseInt(entrada.nextLine());
      
      // registra essa tentativa
      tentativas = tentativas + 1;
      
      // o usuário acertou o número mágico?
      if (palpite == numero_magico) {
        System.out.println("Você acertou o número em " + tentativas + " tentativas.");
        
        // mostra a classificação do usuário
        if (tentativas <= 3) {
          System.out.println("Classificação: Muito Sortudo");
        }
        else if ((tentativas >= 4) && (tentativas <= 6)) {
          System.out.println("Classificação: Sortudo");
        }
        else if ((tentativas >= 7) && (tentativas <= 10)) {
          System.out.println("Classificação: Normal");
        }
        else {
          System.out.println("Classificação: Tente Novamente");
        }
        
        // sai do laço
        acertou = true;
      } 
      else {
        // indica se o palpite é maior ou menor
        if (palpite < numero_magico) {
          System.out.println("Tente um número maior.\n");
        }
        else {
          System.out.println("Tente um número menor.\n");
        }
      }
    }
  }
}



Java ::: Dicas & Truques ::: Programação Orientada a Objetos

Programação orientada a objetos em Java - Como criar e usar interfaces em seus programas Java

Quantidade de visualizações: 11855 vezes
Muitos estudantes de Java torcem o nariz quando nós, professores e instrutores, tocamos no assunto de interfaces. Definitivamente este não é um tópico fácil de entender ao primeiro contato. Comecemos com uma analogia simples. É sabido que é cada vez maior o número de softwares sendo desenvolvidos em equipes, ou seja, o projeto do software é desmembrado e suas funcionalidades são implementadas por grupos diferentes de programadores.

Quando estamos desenvolvendo software em grupos de programadores, é comum desenvolvermos partes que dependem do trabalho de um outro grupo. E, nem sempre podemos esperar que uma parte da qual dependemos fique pronta para só então progredirmos.

Para isso, um contrato entre os grupos de programadores é firmado. E este contrato é o que chamamos de interface. Suponhamos que em um determinado momento meu grupo está desenvolvendo código que depende da parte de impressão, sendo desenvolvida por outro grupo. Todos se reúnem e decidimos quais funcionalidades a classe de impressão terá e quais métodos públicos serão disponibilizados. Feito isso, uma interface contendo a assinatura destes métodos é disponibilizada para todos e o desenvolvimento continua. Mais tarde, quando a classe de impressão estiver sendo desenvolvida, ela poderá implementar a interface anteriormente disponibilizada e tudo está resolvido.

Sendo assim, uma interface na linguagem de programação Java é um tipo referência, similar a uma classe. A diferença é que uma interface pode conter apenas constantes e assinaturas e métodos. Não há a implementação dos corpos dos métodos. Além disso, interfaces não podem ser instanciadas usando new. Veja o que acontece quando tentamos fazer isso (lembre-se de que List é interface):

import java.util.*;

public class Estudos{ 
  public static void main(String args[]){ 
    // cria um objeto da interface List
    List lista = new List();
  } 
}

Ao tentarmos compilar este código teremos a seguinte mensagem de erro:

Estudos.java:6: java.util.List is abstract; 
cannot be instantiated
    List lista = new List();
                 ^
1 error


Interfaces devem ser implementadas por classes ou extendidas por outras interfaces. Agora, um detalhe interessante. Se você verificar a API do Java, verá que a interface List é implementada pelas classes AbstractList, ArrayList, LinkedList e Vector. Desta forma, o código anterior pode ser modificado para:

import java.util.*;

public class Estudos{ 
  public static void main(String args[]){ 
    // cria um objeto da interface List
    List lista = new ArrayList();
  } 
}

Este código compila normalmente e fortalece nossa discussão a respeito da interface de impressão. O sistema inteiro pode fazer referências a uma interface e, para que ele funcione da forma esperada, só precisamos fornecer a classe que implementa a interface no momento de instanciar os objetos. Isso demonstra que o nome de uma interface pode ser usado em qualquer lugar no qual um tipo da classe que a implementa seja necessário.

Vamos ver agora como criar uma interface chamada Pessoa. Veja:

public interface Pessoa{
  public void setNome(String nome); 
  public String getNome();
}


Salve esta interface como Pessoa.java e a compile. Pronto! Esta interface já pode ser usada no sistema, contanto que todos do grupo tenham concordado com as assinaturas dos métodos. Agora observe uma classe Cliente que implementa esta interface:

public class Cliente implements Pessoa{ 
  private String nome;
  private int idade;

  public void setNome(String nome){
    this.nome = nome;
  } 

  public String getNome(){
    return this.nome;
  }
}

Salve este código como Cliente.java e o compile. O primeiro detalhe a observar é o uso da palavra-chave implements para mostrar que a classe implementa a interface Pessoa. Note também que a classe fornece implementação para todos os métodos da interface. Não seguir esta regra geraria o seguinte erro de compilação:

Cliente.java:1: Cliente is not abstract and 
does not override abstract method getNome() in 
Pessoa
public class Cliente implements Pessoa{
       ^
1 error


Em resumo, uma interface define um protocolo de comunicação entre dois objetos e pode conter, além das assinaturas dos métodos, constantes. Neste caso todas estas constantes serão implicitamente public, static e final. Mesmo que estes modificadores sejam omitidos.


Delphi ::: Imagens, Gráficos e Cores ::: TBitmap (A classe TBitmap)

Computação gráfica em Delphi - Como usar a classe TBitmap do Delphi

Quantidade de visualizações: 16630 vezes
A classe TBitmap encapsula um bitmap Windows (HBITMAP, um handle para um bitmap), incluindo sua paleta (HPALETTE, um handle para uma paleta de cores).

Esta classe herda de TGraphic e é usada para criar, manipular (redimensionar, rolar, rotacionar, pintar, etc) e armazenar imagens na memória e como arquivos em disco.

A classe TBitmap contém muitas propriedades e métodos úteis. Entre seus métodos podemos citar LoadFromFile(), usado para carregar uma imagem bitmap a partir do disco e guardá-la em memória como um objeto TBitmap. Veja o trecho de código abaixo:

procedure TForm2.Button1Click(Sender: TObject);
var
  bmp: TBitmap;
begin
  // vamos criar o bitmap
  bmp := TBitmap.Create;

  // vamos carregar a imagem e guardá-la no bitmap
  bmp.LoadFromFile('foto.bmp');

  // vamos desenhar o bitmap no formulário
  // começando nas coordenadas x = 0; y = 0 a partir
  // do canto superior esquerdo da área cliente do formulário
  Form2.Canvas.Draw(0, 0, bmp);

  // vamos liberar o bitmap
  bmp.Free;
end;

Aqui nós carregamos o bitmap foto.bmp e o desenhamos na superfície do formulário usando o método Draw() do Canvas do formulário.

É possível também redimensionar o bitmap ao desenhá-lo no formulário. Veja este novo trecho de código:

procedure TForm2.Button1Click(Sender: TObject);
var
  bmp: TBitmap;
  retang: TRect; // um objeto TRect
begin
  // vamos criar o bitmap
  bmp := TBitmap.Create;

  // vamos carregar a imagem e guardá-la no bitmap
  bmp.LoadFromFile('foto.bmp');

  // vamos redimensionar o bitmap na memória de
  // acordo com o retângulo abaixo
  retang.Top := 0;
  retang.Left := 0;
  retang.Right := 200;
  retang.Bottom := 150;

  // vamos desenhar o bitmap usando o método
  // StretchDraw da classe TCanvas
  Form2.Canvas.StretchDraw(retang, bmp);

  // vamos liberar o bitmap
  bmp.Free;
end;

Aqui nós usamos um objeto do registro (record) TRect para criar um retângulo especificando o tamanho do bitmap e fornecemos tal retângulo, juntamente com o bitmap, para o método StretchDraw() da classe TCanvas. Este método redimensiona a imagem antes de desenhá-la na superfície do formulário.

Para fins de compatibilidade, esta dica foi escrita usando Delphi 2009.

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