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Entenda o ciclo de vida de uma thread

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As diversas threads que criamos em nossos programas Java podem estar, a qualquer momento, em algum dos estados de threads que abordo nesta dica. Eles são: pronta, executando, bloqueada e finalizada.

Vamos detalhar cada um destes estados:

Pronta - Quando criamos uma nova thread e chamamos seu método start() ela entra no estado pronta, ou seja, seu método run() pode ser executado a qualquer momento. É importante observar que chamar start() não faz com que a thread seja executada imediatamente. O que este método faz é deixá-la pronta para execução. Vai depender do gerenciador de threads o momento no qual o método run() da thread recém-criada será executado.

Executando - Quando o método run() de uma thread é finalmente chamado ela entra no estado "executando". Uma thread em execução pode voltar ao estado "pronta" se o seu tempo de CPU expirar ou seu método yield() for chamado. Lembre-se de que chamar Thread.yield() na thread atual faz com que ela gentilmente ceda seu tempo restante de CPU para que as demais threads sejam executadas.

Bloqueada - Uma thread pode entrar no estado "bloqueada", ou seja, se tornar inativa, por várias razões. Ela, ou quaisquer outras threads, pode ter chamado os métodos join(), sleep(), wait() or lock(). Uma thread pode também estar bloqueada aguardando alguma operação de entrada/saída (I/O) ser finalizada. Quando a situação que colocou a thread como bloqueada for revertida ou seu tempo de sleep expirar, ela será reativada e entrará no estado "pronta". Novamente caberá ao gerenciador de threads colocá-la no estado "executando".

Finalizada - Quando todas as instruções contidas no método run() da thread forem concluídas, a thread terá terminado sua tarefa e será finalizada. Uma thread finalizada está "morta". Não há como chamar seu método start() novamente sem criarmos uma nova instância da mesma.

Note que o método run() de uma thread pode ser finalizado em resposta a uma condição de erro ou exceção. Esta situação também provoca a "morte" de um thread.

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C++ ::: Dicas & Truques ::: Programação Orientada a Objetos

Programação Orientada a Objetos em C++ - Como criar e usar métodos estáticos em suas classes C++

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Como já vimos em outras dicas desta seção, uma classe C++ possui propriedades (variáveis) e métodos (funções). Veja a seguinte declaração de uma classe Produto:

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Se precisar de ajuda com o código abaixo, pode me chamar
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// definição da classe Produto
class Produto{
  public:
    void setNome(string);
    string getNome();
    void setPreco(double);
    double getPreco();
  
  private:
    string nome;
    double preco;
};

Aqui cada instância da classe Produto terá suas próprias variáveis nome e preco e os métodos que permitem acesso e alteração destas variáveis também estão disponíveis a cada instância.

Há, porém, situações nas quais gostaríamos que um determinado método estivesse atrelado à classe e não à cada instância individual. Desta forma, é possível chamar um método de uma classe sem a necessidade da criação de instâncias da mesma.

Métodos estáticos em C++ podem ser criados por meio do uso da palavra-chave static. É comum tais métodos serem declarados com o modificador public, o que os torna acessíveis fora da classe na qual estes foram declarados. Veja um exemplo:

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#include <cstdlib>
#include <iostream>
#include <string>

using namespace std;

// classe Pessoa com duas variáveis privadas e 
// um método estático
class Pessoa{
  public:  
    // um método estático que permite verificar a validade
    // de um número de CPF
    static bool isCPFValido(string);
  
  private:
    string nome;
    int idade;
};

// implementação da classe Pessoa
bool Pessoa::isCPFValido(string cpf){
  // alguns cálculos aqui
  return true;
}

int main(int argc, char *argv[]){
  // vamos efetuar uma chamada ao método isCPFValido() sem
  // criar uma instância da classe Pessoa
  if(Pessoa::isCPFValido("12345")){
    cout << "CPF Válido" << endl;
  }
  else{
    cout << "CPF inVálido" << endl;
  }
    
  system("PAUSE");
  return EXIT_SUCCESS;
}

Aqui nós temos os códigos da definição e implementação da classe Pessoa em apenas um arquivo (main.cpp). Em uma aplicação real é interessante colocar estas partes em arquivos separados (.h e .cpp). Note que o método estático isCPFValido() foi declarado assim:

static bool isCPFValido(string);

Desta forma, podemos chamá-la a partir de código externo à classe sem a necessidade de criar uma nova instância da mesma. Veja:

if(Pessoa::isCPFValido("12345")){}

É importante notar que métodos estáticos não possuem acesso a variáveis e métodos não estáticos da classe, tampouco ao ponteiro this (que só existe quando criamos instâncias da classe). Assim, o trecho de código abaixo:

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bool Pessoa::isCPFValido(string cpf){
  // alguns cálculos aqui
  
  // vamos acessar a variável não estática nome
  nome = "Osmar J. Silva";
  
  return true;
}

vai gerar o seguinte erro de compilação:

invalid use of member `Pessoa::nome' in static member function.

Se usarmos this->nome a mensagem de erro de compilação será:

`this' is unavailable for static member functions.

Métodos estáticos são úteis quando precisamos criar classes que atuarão como suporte, nas quais poderemos chamar funções (métodos) auxiliares sem a necessidade de criar novas instâncias a cada vez que estas funções forem necessárias.


C# ::: Coleções (Collections) ::: ArrayList

Como escrever um método C# que retorna uma ArrayList

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Estudantes C# ficam um pouco confusos quando solicitados a escrever funções que retornam objetos de classes. E essa confusão é maior ainda quando precisam retornar uma ArrayList, mais precisamente um objeto da classe ArrayList.

Esta dica mostra como isso pode ser feito. Veja que temos um método que define, em sua assinatura, que o tipo de retorno não é void (sem retorno) mas sim um objeto da classe ArrayList. No corpo deste método temos a criação da ArrayList propriamente dita, a adição de cinco inteiros e finalmente o uso da palavra-chave return para retornar o ArrayList já preenchido ao chamador do método.

Note que o método Main é responsável por efetuar uma chamada ao método, obter o ArrayList resultante e em seguida usar o laço foreach para exibir seus valores:

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// método que retornará uma ArrayList
static ArrayList obterLista(){
  // Cria o ArrayList
  ArrayList lista = new ArrayList();

  // Adiciona 5 inteiros
  lista.Add(1);
  lista.Add(2);
  lista.Add(3);
  lista.Add(4);
  lista.Add(5);

  // retorna o ArrayList preenchido
  return lista;
}

static void Main(string[] args){
  // obtém um ArrayList preenchido a partir do
  // método obterLista
  ArrayList mLista = obterLista();

  // exibe os valores do ArrayList
  foreach (int valor in mLista){
    Console.Write("{0} ", valor);
  }

  // pausa o programa
  Console.ReadKey();
}



TypeScript ::: Dicas & Truques ::: Geometria, Trigonometria e Figuras Geométricas

Como calcular o coeficiente angular de uma reta em TypeScript dados dois pontos no plano cartesiano

Quantidade de visualizações: 1028 vezes
O Coeficiente Angular de uma reta é a variação, na vertical, ou seja, no eixo y, pela variação horizontal, no eixo x. Sim, isso mesmo. O coeficiente angular de uma reta tem tudo a ver com a derivada, que nada mais é que a taxa de variação de y em relação a x.

Vamos começar analisando o seguinte gráfico, no qual temos dois pontos distintos no plano cartesiano:



Veja que o segmento de reta AB passa pelos pontos A (x=3, y=6) e B (x=9, y=10). Dessa forma, a fórmula para obtenção do coeficiente angular m dessa reta é:

\[\ \text{m} = \frac{y_2 - y_1}{x_2 - x_1} = \frac{\Delta y}{\Delta x} = tg \theta \]

Note que __$\Delta y__$ e __$\Delta x__$ são as variações dos valores no eixo das abscissas e no eixo das ordenadas. No triângulo retângulo que desenhei acima, a variação __$\Delta y__$ se refere ao comprimento do cateto oposto e a variação __$\Delta y__$ se refere ao comprimento do cateto adjascente.

Veja agora o trecho de código na linguagem TypeScript que solicita as coordenadas x e y dos dois pontos, efetua o cálculo e mostra o coeficiente angular m da reta que passa pelos dois pontos:

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// x e y do primeiro ponto
var x1:number = 3;
var y1:number = 6;
  
// x e y do segundo ponto
var x2:number = 9;
var y2:number = 10;   
   
var m:number = (y2 - y1) / (x2 - x1);
   
// mostramos o resultado
console.log("O coeficiente angular é: " + m);

Ao executar este código TypeScript nós teremos o seguinte resultado:

O coeficiente angular é: 0.6666666666666666

Veja agora como podemos calcular o coeficiente angular da reta que passa pelos dois pontos usando o Teorema de Pitágoras. Note que agora nós estamos tirando proveito da tangente do ângulo Theta (__$\theta__$), também chamado de ângulo Alfa ou Alpha (__$\alpha__$):

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// x e y do primeiro ponto
var x1:number = 3;
var y1:number = 6;
  
// x e y do segundo ponto
var x2:number = 9;
var y2:number = 10;   
   
// vamos obter o comprimento do cateto oposto
var cateto_oposto:number = y2 - y1;
// e agora o cateto adjascente
var cateto_adjascente:number = x2 - x1;
// vamos obter o ângulo tetha, ou seja, a inclinação da hipotenusa
// (em radianos, não se esqueça)
var tetha:number = Math.atan2(cateto_oposto, cateto_adjascente);
// e finalmente usamos a tangente desse ângulo para calcular
// o coeficiente angular
var tangente:number = Math.tan(tetha);
   
// mostramos o resultado
console.log("O coeficiente angular é: " + tangente);

Ao executar este código você verá que o resultado é o mesmo. No entanto, fique atento às propriedades do coeficiente angular da reta:

1) O coeficiente angular é positivo quando a reta for crescente, ou seja, m > 0;

2) O coeficiente angular é negativo quando a reta for decrescente, ou seja, m < 0;

3) Se a reta estiver na horizontal, ou seja, paralela ao eixo x, seu coeficiente angular é zero (0).

4) Se a reta estiver na vertical, ou seja, paralela ao eixo y, o coeficiente angular não existe.


GoLang ::: Fundamentos da Linguagem ::: Variáveis e Constantes

Como declarar variáveis em Go usando var e sem definir o tipo da variável

Quantidade de visualizações: 292 vezes
Em algumas situações nós queremos declarar variáveis na linguagem Go mas não queremos definir de antemão o tipo, ou seja, se ela será do tipo int, float, boolean, string, etc. Essa situação é muito comum quando a variável receberá o retorno de uma função.

Quando não definimos o tipo da variável, a própria linguagem se encarrega de fazer isso para nós, por meio da inferência de tipos. Assim, dependendo do valor que a variável recebe, o seu tipo será definido automaticamente.

Veja um exemplo:

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// pacote principal
package main

// vamos importar os módulos necessários
import (
  "fmt"
)
  
// esta é a função principal do programa
func main() {
  // vamos declarar uma variável do tipo real
  // Como não definimos o tipo, ele será
  // automaticamente float64
  var salario = 1250.94
  
  // vamos mostrar o tipo da variável
  fmt.Printf("O tipo da variável é: %T", salario)
}

Ao executarmos este código Golang nós teremos o seguinte resultado:

O tipo da variável é: float64


C ::: Dicas & Truques ::: Arquivos e Diretórios

Como excluir arquivos em C usando a função remove()

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A função remove(), disponível no header stdio.h, pode ser usada para excluir arquivos. Veja sua assinatura:

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int remove(const char *filename);

Veja que esta função recebe o caminho e nome do arquivo a ser excluído e retorna um valor inteiro. Se o arquivo for excluído com sucesso, o valor 0 será retornado. Veja um exemplo:

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#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>

int main(int argc, char *argv[])
{
  // nome do arquivo a ser excluído
  char *arquivo = "c:\\testes.txt";

  // vamos excluir
  if(remove(arquivo) == 0)
    printf("Arquivo foi excluido com sucesso.");
  else
    printf("Nao foi possivel excluir o arquivo.");

  printf("\n\n");
  system("PAUSE");
  return 0;
}



Desafios, Exercícios e Algoritmos Resolvidos de C

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Osmar J. Silva
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Programador Freelancer - Full Stack Developer, Professional Java Developer, PHP, C/C++, Python Programmer, wxWidgets Professional C++ Programmer, Freelance Programmer. Formado em Ciência da Computação pela UNIP (Universidade Paulista Campus Goiânia) e cursando Engenharia Civil pela PUC-Goiás. Possuo conhecimentos avançados de Java, Python, JavaScript, C, C++, PHP, C#, VB.NET, Delphi, Android, Perl, e várias tecnologias que envolvem o desenvolvimento web, desktop, front-end e back-end. Atuo há mais de 20 anos como programador freelancer, atendendo clientes no Brasil, Portugal, Argentina e vários outros paises.
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Programador Freelancer - Formado em Sistemas de Informação pela Faculdade Delta, Pós graduado em Engenharia de Software (PUC MINAS), Pós graduado Marketing Digital (IGTI) com ênfase em Growth Hacking. Mais de 15 anos de experiência em programação Web. Marketing Digital focado em desempenho, desenvolvimento de estratégia competitiva, analise de concorrência, SEO, webvitals, e Adwords, Métricas de retorno. Especialista Google Certificado desde 2011 Possui domínio nas linguagens PHP, C#, JavaScript, MySQL e frameworks Laravel, jQuery, flutter. Atualmente aluno de mestrado em Ciência da Computação (UFG)
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